Manoel Marins, o pai da publicitária Juliana Marins, que faleceu tragicamente após uma queda na trilha do Monte Rinjani, na Indonésia, fez uma bela tatuagem em sua memória. Ele optou pelo símbolo de um beija-flor, acompanhado da frase “Voa, Juliana”, levando em consideração a forte conexão emocional e a representatividade do aves para a liberdade e a vida da filha.
A homenagem emocional no Instagram
A homenagem foi compartilhada nas redes sociais de Manoel neste último sábado (2/8). Em seu perfil no Instagram, ele divulgou uma fotografia da tatuagem, junto de um texto que destaca que essa é a primeira tatuagem que ele faz. “Nunca fui muito ligado em tatuagem. Mas, ontem, eu fiz essa, a minha primeira, em homenagem à Juliana. Resolvi marcar no corpo o que já está marcado em minha mente e coração”, escreveu.
O significado do beija-flor
Na mensagem, Manoel explica que a escolha simbólica pelo beija-flor não é à toa. Ele menciona que esse pássaro representa a liberdade, a coragem e a busca constante pela felicidade. “Escolhi o beija-flor porque ele representa a liberdade, a vontade e a coragem de estar onde ele quiser, buscando o néctar das flores e se alimentando delas, sempre batendo suas asas e se equilibrando em pleno ar, paradinho, enquanto suga o seu alimento. Além de ser um pássaro lindo”, descreve emocionado.
A tatuagem também representa a conexão duradoura entre pai e filha, com Manoel ressaltando que Juliana também possuía a mesma tatuagem. Ele descreve sua filha como uma “pessoa de alma livre e inquieta, que viveu intensamente”. Essa ligação se torna especialmente significativa, refletindo a vida vibrante de Juliana, que sempre buscou explorar o mundo ao seu redor.
“Essa, portanto, é minha homenagem a ela, que se foi cedo demais. Juliana queria voar, conhecer o mundo, e morreu fazendo o que mais gostava. Ela era a pura alegria de viver, e toda vez que eu vir alguém sorrir, lembrarei dela e do seu sorriso contagiante”, escreveu Manoel.
O trágico acidente
Juliana Marins faleceu em junho deste ano, após ser vítima de um acidente enquanto fazia uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia. O incidente ocorreu em 21 de junho, e, apesar da espera por socorro, quando o resgate chegou, Juliana já estava sem vida. Sua morte gerou uma onda de comoção, tanto na família quanto nas redes sociais, onde muitos compartilharam suas memórias sobre a jovem publicitária.
A família de Juliana, profundamente abalada pela perda, manifestou sua indignação em relação ao que consideram descaso das autoridades indonésias no tratamento do caso. A tragédia de Juliana trouxe à tona debates sobre segurança em trilhas e a importância de medidas adequadas para garantir a proteção de turistas e aventureiros em áreas de risco.
Um legado de amor e liberdade
A homenagem de Manoel, com a tatuagem do beija-flor, não é apenas uma forma de lembrar Juliana, mas sim de enaltecer os ideais que ela sempre representou: liberdade, amor e viver intensamente. A dor da perda é imensa, mas o legado que Juliana deixa ecoa na vida de todos que a conheceram, reafirmando a beleza do viver e a importância de nutrir nossos sonhos.
Além de ser uma percepção individual de um pai em luto, a história de Juliana ressalta um chamado: a necessidade de carinho e proteção na vida de todos os aventureiros, fazendo com que suas histórias se tornem memórias eternas no coração de quem ama. Que a lembrança de Juliana Marins voe livre como um beija-flor em busca do néctar da vida.