Após compartilhar em suas redes sociais que manteve um relacionamento de quatro anos com um policial republicano de Nova York que apoiava o movimento MAGA, Laverne Cox enfrentou críticas e questionamentos nas redes sociais. A atriz e ativista, conhecida por suas posições contra o governo Trump e por sua luta pela comunidade trans, explicou que sua relação foi marcada por esforços de entendimento e respeito às diferenças políticas.
Relacionamento com policial MAGA gera debate e respostas de Cox
Em um vídeo de quase 55 minutos divulgado no Instagram, Cox revelou que conheceu seu ex-namorado, um policial de 26 anos, durante a pandemia de COVID-19. Ela afirmou que não tinha consciência de sua afiliação política no início do relacionamento, e destacou que o amor foi forte o suficiente para superar divergências. “Ele é um homem lindo, com qualidades maravilhosas”, afirmou.
Na entrevista, ela ressaltou que seu ex-policial votava em Trump e era um apoiador do movimento MAGA, explicando que, durante o relacionamento, tentaram navegar suas diferenças politicamente. Cox reforçou que, apesar dessas diferenças, ela manteve seus valores e acreditava na capacidade de diálogo e empatia.
Reações e posicionamentos de Cox nas redes sociais
Ao ser questionada por seguidores sobre a natureza de sua relação, Cox declarou que não se relacionou por superficialidade ou aparência física, reforçando a profundidade do vínculo emocional. “Ele tem uma alma linda, e eu amei quem ele é”, disse ela. Ainda assim, muitas pessoas criticaram a contradição de uma ativista LGBTQ+ com um parceiro apoiador do movimento que historicamente é considerado hostil à comunidade trans.
Para responder às críticas, Cox utilizou sua conta no Instagram para explicar que sempre tratou de desafiar seu ex com amor e fatos, sem adotar suas políticas. Ela afirmou que sua relação foi uma experiência de compreensão mútua e que não adotou o ideário político dele.
Reflexões sobre amor, política e valores
Durante a manifestação, Cox afirmou que sua relação não compromete seus princípios e que, embora a política atual exija limites mais claros, ela valoriza o diálogo e a empatia. “Sou uma anti-fascista, nunca aceitei políticas que desumanizam pessoas”, declarou. Ela também destacou que sua fidelidade às causas trans e aos seus valores nunca foi comprometida.
Ao mencionar que se identificou como democrata a partir de 2020, Cox reforçou que nunca votou em Trump e que o relacionamento não a impediu de manter sua postura de defensora dos direitos LGBTQ+.
Desafios e lições aprendidas
Ao abordar a experiência, Cox ressaltou que, mesmo diante das diferenças políticas, foi possível construir uma relação baseada no respeito e na compreensão. Ela ressaltou a importância de questionar o que de fato define uma pessoa, além de suas posições políticas momentâneas.
Para ela, a história demonstra que o amor pode transcender diferenças, mas também reforça os desafios de manter esses relacionamentos em tempos de polarização intensa.
O vídeo completo pode ser assistido na íntegra na plataforma do Instagram, onde Cox reflete sobre suas experiências e ensina sobre tolerância e autoconhecimento. A entrevista gerou debates sobre os limites do amor e a importância de manter o diálogo aberto, mesmo em posições contrárias às suas.