Brasil, 5 de agosto de 2025
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Chefe da EPA se vangloria ao atacar regra climática, e detalhe estranho chama atenção

O EPA busca revogar regra de 2009 que regula emissão de gases do efeito estufa, enquanto na TV surgem alertas de calor extremo na tela

O governo dos Estados Unidos, sob a administração de Donald Trump, está tentando cancelar uma importante regra de 2009 que permite ao governo controlar a poluição por gases do efeito estufa. Essa ação, se concretizada, representaria uma das maiores mudanças na regulamentação ambiental do país, prejudicando os esforços contra as mudanças climáticas.

Revisão da regra de 2009 e seus impactos

Segundo fontes, a proposta da EPA (Agência de Proteção Ambiental) visa revogar a chamada “conclusão de perigo” de 2009, que fundamentou várias regulações sobre emissões, incluindo incentivos para veículos elétricos e tecnologias de economia de energia. Se aprovada, a medida eliminaria benefícios econômicos estimados em trilhões de dólares e a tecnologia “start-stop”, responsável por economia de combustível.

De acordo com análises, essa mudança representaria uma das maiores ações de desregulamentação na história do país, avaliada como favorecendo interesses econômicos às custas do meio ambiente e da saúde pública. A proposta tem provocado forte oposição de ambientalistas e legisladores, como a deputada Pramila Jayapal, que criticou a iniciativa em redes sociais.

Detalhe emblemático na transmissão televisiva

Contraste irônico entre discurso e alertas de calor extremo

Durante uma entrevista na TV, o chefe da EPA, Lee Zeldin, comentou sobre a revogação da regra enquanto, na parte inferior da tela, surgiam alertas de calor extremo em várias regiões dos EUA. Notavelmente, essas áreas apresentavam temperaturas de até 122 graus Fahrenheit, como em Ormond Beach, Flórida. Na imagem, os alertas de “extreme heat” contrastavam com as declarações do responsável pela política ambiental.

Essa discrepância chamou atenção de usuários nas redes sociais, incluindo Aaron Rupar, que destacou o contraste entre o discurso oficial e as condições climáticas severas que afetavam milhões de americanos, com 168 milhões de pessoas sob aviso de calor naquele dia.

Reações e perspectivas legais

Especialistas apontam que a proposta de revogação é altamente contestável na justiça, com previsão de enfrentamentos legais, como relata o The New York Times. Ainda, há receios de que a decisão possa enfraquecer significativamente a luta contra as mudanças climáticas nos EUA.

Próximos passos na discussão ambiental

A administração federal deve continuar defendendo a revogação, enquanto grupos ambientais prometem contestar na justiça. O impacto dessas ações ainda será avaliado, mas a controvérsia indica que o debate sobre políticas de clima e economia permanece altamente polarizado nos Estados Unidos.

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