O senador Ted Cruz (EUA) intensificou sua defesa de Sydney Sweeney nesta semana, após a atriz ser alvo de críticas por sua campanha de jeans para a American Eagle. Cruz afirmou que a polarização envolvendo a celebridade é um reflexo da crescente radicalização do lado opositor ao partido dele, destacando que, para ele, a campanha remete a uma homenagem à polêmica campanha de Brooke Shields na década de 1980.
Declarações fortes contra a oposição
Neste domingo, Cruz usou a rede social X (antigo Twitter) para criticar os ataques, dizendo que “agora o esquerdismo radical saiu atrás de mulheres bonitas”. Ele comentou um artigo do New York Post sobre a polêmica, acrescentando de forma irônica: “Tenho certeza de que isso vai bem nas pesquisas…”.
Mais tarde, Cruz participou de uma entrevista no Fox News, onde reforçou sua posição, usando o caso Sweeney como exemplo de “extremismo” que, na sua visão, virou padrão no Partido Democrata. Para ele, a campanha de jeans da atriz demonstra uma “corrupção moral” e uma “cancel culture” que tenta censurar a liberdade de expressão.
Polêmica no foco da campanha e reação pública
Sweeney, conhecida por seu papel na série HBO Euphoria, vem sendo duramente criticada por sua campanha publicitária, que brinca com os conceitos de “genes” e “jeans”. Um dos anúncios mostra a atriz dizendo: “Meus genes são azuis.” A campanha gerou interpretações controversas por suas possíveis associações com temas como “sangue azul”, um símbolo comum de aristocracia e supremacia branca, e eugenia, conforme apontam especialistas e usuários nas redes sociais.
Apesar de não terem se manifestado oficialmente, críticos apontam que a publicidade demonstra um alinhamento com movimentos conservadores, reforçando uma estética de elite branca. Um usuário no TikTok descreveu a campanha como “o que acontece quando um grupo de pessoas brancas pensa igual”, enquanto outro comparou a abordagem a “algo parecido com Hitler”.
Reações e apoio entre figuras conservadoras
Enquanto Sweeney e a American Eagle permanecem em silêncio sobre as críticas, nomes conservadores, incluindo o diretor de comunicação da Casa Branca, Steven Cheung, e a ex-ancorada Megyn Kelly, expressaram apoio às campanhas. Cruz, por sua vez, destacou a importância de defender a atriz “contra essa gente que quer silenciar as mulheres bonitas e livres”.
A controvérsia reforça a polarização vigente nos debates culturais e políticos dos Estados Unidos, evidenciando os conflitos envolvendo conceitos de liberdade de expressão, estética e valores sociais. A polêmica continua em alta, com papeis políticos e empresariais cada vez mais entrelaçados em discussões públicas e nas redes sociais.