Nesta terça-feira, o apresentador Seth Meyers confrontou de forma cômica a assessora da Casa Branca, Karoline Leavitt, em uma sátira que virou destaque na programação da NBC. A brincadeira faz parte do segmento recorrente do programa “Late Night”, onde o humorista simula trocas de perguntas e respostas com a entrevistada, usando edição inteligente para criar diálogos fictícios.
Meyers questiona comentário de Trump
No episódio, Meyers pediu a Leavitt que respondesse às afirmações de Donald Trump, que chamou apoiadores que exigiam a divulgação de arquivos EL Epstein de “fraquezas”. A assessora negou categoricamente que Trump tenha feito essa declaração, afirmando que a informação era inverídica. “Essa alegação é simplesmente falsa”, respondeu Leavitt.
“O quê? Ele postou isso nas redes sociais na semana passada”, retrucou Meyers, criando uma atmosfera de confusão e contradição na conversa fictícia.
Contradições e humor ácido
O diálogo se transformou em uma troca incessante de declarações contraditórias, com Leavitt negando que Trump tivesse feito o comentário, embora posteriormente reconhecesse que poderia ter dito algo semelhante. A cena acabou com Meyers exasperado, perguntando: “Oh, meu Deus! Por que você é assim?!?”
Leavitt, por sua vez, respondeu com uma frase ácida: “Não há uma boa explicação para isso”, encerrando o segmento de forma humorística e sarcástica.
Repercussão e contexto
A sátira reforça o tom de crítica às figuras políticas que tentam minimizar ou negar declarações controversas, mesmo quando há evidências ou declarações públicas que contradizem suas alegações. A brincadeira mostra como o humor pode expor contradições e ironizar eventos do cenário político atual.
Este tipo de segmento brinca com a imagem pública de políticos, em um retrato muitas vezes exagerado, mas que serve para provocar reflexão e riso entre os espectadores.
A cena completa pode ser assistida no vídeo disponibilizado pelo próprio programa do “Late Night”.
Perspectivas futuras
Especialistas em comunicação e humor consideram que esse tipo de sátira demonstra uma tendência crescente no jornalismo de entretenimento de desafiar figuras públicas com críticas disfarçadas de brincadeiras. A estratégia reforça o papel do humor na crítica política, especialmente em tempos de polarização.