Brasil, 13 de novembro de 2025
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Lula afirma estar aberto ao diálogo após fala de Trump sobre Brasil

Após Trump sugerir contato, Lula declara que o Brasil está disposto a dialogar, enquanto enfrenta crise comercial com os EUA.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou nesta quarta-feira (1º) que está “aberto ao diálogo” com os Estados Unidos, após o ex-presidente Donald Trump indicar a possibilidade de contato entre os líderes. A manifestação ocorre em meio a uma crise comercial e política entre os dois países, após a imposição de tarifas e sanções americanas contra o Brasil.

Crise comercial e ideológica entre Brasil e EUA

As tensões aumentaram após o governo americano aplicar uma tarifa adicional de 50% sobre produtos brasileiros e sancionar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), com punições financeiras sob a Lei Magnitsky. A medida provocou reações negativas no Brasil, que busca proteger suas exportações e sua soberania econômica.

Disposição ao diálogo

Em mensagem publicada nas redes sociais, Lula afirmou que “sempre estivemos abertos ao diálogo” e destacou que “quem define os rumos do Brasil são os brasileiros e suas instituições”. O presidente reforçou que o governo está dedicado a proteger a economia, as empresas e os trabalhadores nacionais, respondendo às ações tarifárias dos EUA.

Resposta de Trump e expectativa de contato

Donald Trump, por sua vez, afirmou mais cedo que Lula pode ligar para ele “quando quiser”. A declaração foi dada durante entrevista à TV Globo, após ser questionado sobre a possibilidade de um diálogo entre os dois líderes. Trump também criticou as ações do governo brasileiro, dizendo que “as pessoas que estão comandando o Brasil fizeram a coisa errada”, embora tenha declarado “amar o povo do Brasil”.

Tarifas e excepções no comércio Brasil-EUA

Trump assinou na última quarta-feira uma ordem executiva que aumenta a tarifa adicional de 40%, elevando o total para 50% sobre produtos brasileiros, com entrada em vigor a partir de 6 de agosto, após adiamento. Apesar do impacto potencialmente negativo, a lista de exceções inclui aviões da Embraer, peças aeronáuticas, suco de laranja, castanhas, madeira, ferro-gusa, minério de ferro, equipamentos elétricos e petróleo, o que pode atenuar o efeito nas exportações brasileiras.

Entretanto, itens fundamentais como café, cacau, carne e frutas não estão na lista de exceções e podem sofrer tarifas, o que ameaça afetar de forma significativa as exportações brasileiras para os EUA. A tensão comercial revela-se complexa, com possibilidades de novas desdobramentos na relação bilateral.

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