Em meio à crescente controvérsia sobre a nova campanha de jeans da American Eagle com Sydney Sweeney, a Casa Branca entrou no debate, gerando uma reação mista nas redes sociais. Na última quarta-feira (29), o assessor de comunicações do governo dos Estados Unidos, Steven Cheung, utilizou seu perfil no X para criticar o que chamou de “cultura de cancelamento” e comentou sobre uma matéria da MSNBC que associa a campanha a um “crescimento desenfreado da branquitude”.
Reação oficial e argumentos polêmicos
No post, Cheung compartilhou uma captura de tela de uma manchete que sugere que o anúncio da American Eagle representa uma “onda de avanço na branquitude”, defendendo que a reação de partes da mídia e do público se trata de uma “cultura de cancelamento desenfreada”. “Pensamento liberal denso”, afirmou, usando um tom crítico à postura que, segundo ele, exagera na condenação do material publicitário.
A resposta da Casa Branca veio poucos dias após a escalada de críticas online sobre a campanha, que tem sido alvo de acusações de hipersexualização, além de conotações raciais que muitos interpretam como referência a eugenia e supremacia branca, especialmente em um momento político altamente polarizado.
Impacto na discussão pública
Os comentários do governo acentuaram o clima de divisão, com apoiadores defendendo o posicionamento do representante e opositores questionando se essa intervenção não piora ainda mais a situação. Diversos usuários no X questionaram a relevância de uma resposta oficial para uma controvérsia que, até então, vinha se desenrolando principalmente nas redes sociais.
Já Sydney Sweeney e a American Eagle não emitiram declarações públicas até o momento, mantendo silêncio diante de toda a repercussão. Enquanto isso, as discussões continuam, agora com a Casa Branca envolvida, o que, segundo especialistas, pode ampliar ainda mais a polarização.
Pontos de vista divergentes
Parte dos internautas vê a postura do governo como uma tentativa de mostrar que o debate ultrapassa os limites do comercial de moda, fortalecendo a narrativa de que há um movimento mais amplo de insistência na questão racial na sociedade americana. Outros, no entanto, argumentam que a intervenção do governo na polêmica é uma distração e que questões culturais deveriam ser resolvidas pelo setor privado e pela sociedade civil.
Até o momento, a questão permanece em aberto, sem uma manifestação oficial de Sydney ou da American Eagle, o que aumenta as especulações sobre quais podem ser os próximos passos nesta controvérsia que mistura moda, política e sociedade.
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