Brasil, 25 de dezembro de 2025
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A ausência de Michelle Bolsonaro em ato irrita aliados do ex-presidente

A falta da ex-primeira-dama no evento em São Paulo gera desconforto entre apoiadores de Jair Bolsonaro.

A ausência da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) na principal manifestação em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), marcada para este domingo em São Paulo, tem causado incômodo entre seus aliados. Embora os atos tenham sido convocados para ocorrer em todos os estados, a mobilização na capital paulista é considerada a de maior relevância simbólica, especialmente em função das restrições impostas à presença do ex-presidente, que não pode comparecer devido a medidas judiciais.

A agenda de Michelle no Pará

Michelle Bolsonaro cumpre agenda no Pará neste sábado, onde participa de eventos do PL Mulher. Segundo sua assessoria, a ex-primeira-dama estará presente no ato previsto para ocorrer em Belém. “Diferentemente das últimas manifestações, desta vez houve a estratégia de realizá-las em todas as unidades da Federação. Michelle está em Marabá (PA) realizando encontros do PL Mulher e optou por participar do ato em Belém como uma forma de demonstrar o carinho que tem pelo povo do Norte do Brasil, uma vez que já se encontra no estado”, informou a equipe da ex-primeira-dama ao GLOBO.

Expectativas e reações dos aliados

Nos bastidores, parlamentares ligados ao ex-presidente demonstraram expectativa pela presença de Michelle no evento de São Paulo, que é considerado o epicentro das manifestações. A ausência dela é vista por alguns como mais um sinal de distanciamento em um momento delicado para Bolsonaro, que está sob medidas cautelares desde o último dia 18. Este afastamento de eventos de grande visibilidade por parte de Michelle não é um caso isolado. Em março deste ano, ela também não compareceu a uma manifestação no Rio de Janeiro, que pedia anistia aos investigados pelos atos de 8 de janeiro de 2023, devido a uma cirurgia estética.

A postura dos organizadores do ato

Procurado, o pastor Silas Malafaia, um dos organizadores do ato na capital paulista, evitou comentar a ausência de Michelle. “Posso falar disso depois do ato, antes não. Se ela não for, te respondo”, afirmou. A ressalva de Malafaia reflete a preocupação com o tom que as ausências podem ter no público e na mobilização mais ampla apoiada por Bolsonaro.

Preocupações com a mobilização

Além de Michelle, outros nomes próximos ao ex-presidente também estarão ausentes do ato paulista. Governadores como Tarcísio de Freitas (São Paulo), Romeu Zema (Minas Gerais), Ronaldo Caiado (Goiás) e Ratinho Júnior (Paraná) não confirmaram presença, o que gera apreensão entre os apoiadores sobre a possibilidade de um esvaziamento dos atos. A presença de lideranças, sejam elas nacionais ou regionais, é vista como crucial para o sucesso das mobilizações, que buscam demonstrar força e solidariedade em um momento de crise para a figura de Jair Bolsonaro.

Por fim, cabe ressaltar que o próprio ex-presidente segue impedido de participar em razão das medidas cautelares impostas pelo Supremo Tribunal Federal, que determinam seu recolhimento domiciliar nos fins de semana e o proíbem de deixar Brasília. Essas restrições dificultam ainda mais o fortalecimento da base de apoio do ex-presidente em eventos de grande visibilidade.

A situação atual reflete um momento crítico para os apoiadores de Bolsonaro, que se veem em meio a desafios para unir suas forças e manter a mobilização ativa em favor do ex-presidente.

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