O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, enviou cartas a 17 das maiores empresas farmacêuticas do país, ameaçando com represálias caso não reduzam os preços dos medicamentos. A ação foi publicada na plataforma Truth Social na manhã desta quinta-feira (31).
Pressão para diminuir os preços dos medicamentos
Nas mensagens, Trump destacou que deseja que as empresas colaborarem para implementar mudanças no setor dentro de um período de 60 dias. “Caso se recusem a agir, utilizaremos todas as ferramentas do nosso arsenal para proteger as famílias americanas das contínuas práticas abusivas de preços”, afirmou o ex-presidente, sem detalhar qual punição será aplicada.
Medidas já adotadas e críticas às respostas recebidas
Em maio, Trump assinou um decreto para tentar conter os preços dos medicamentos nos Estados Unidos, onde eles estão entre os mais altos do mundo — mais que o triplo do que pagam países de desenvolvimento semelhante, segundo dados da Casa Branca.
Nesta semana, Trump afirmou que a resposta até agora ao decreto tem sido “mais do mesmo”: acusações de tentativa de desviar a culpa e propostas que, na prática, favorecem o setor farmacêutico em detrimento dos consumidores.
A política de “nação mais favorecida” e seus efeitos
O ex-presidente defende a chamada política de “nação mais favorecida”, que vincula o custo dos medicamentos nos Estados Unidos ao menor preço pagado por outros países pelo mesmo produto. “Queremos estender essa política aos medicamentos utilizados pelo programa público Medicaid e aos novos remédios”, declarou nesta quinta-feira.
Perspectivas futuras na regulação de preços
Trump reforçou que os americanos exigem preços mais baixos e pediu que a indústria farmacêutica acate as mudanças propostas. A Casa Branca ainda não confirmou quais ações serão tomadas caso as empresas não cumpram as exigências na prazo estipulado. Para mais detalhes, acesse a fonte original.
Esta iniciativa faz parte de uma tentativa mais ampla de controlar os custos dos medicamentos nos EUA, país onde os preços continuam sendo uma das maiores preocupações dos consumidores e do governo.