O prefeito de Barra Mansa, Luiz Furlani (PL), manifestou sua indignação nas redes sociais, no último sábado (26/7), após encontrar uma das palmeiras do canteiro de entrada da cidade vandalizada. Na publicação, que rapidamente viralizou, Furlani critica os responsáveis, rotulando-os de “inimigos da cidade”. No entanto, para surpresa de todos, a verdadeira identidade dos “vandalizadores” foi revelada algumas horas depois: capivaras.
A indignação do prefeito
Na primeira publicação, o prefeito não economizou nas palavras e descreveu os responsáveis como “vagabundos” e “ordinários”. “À você, seu covarde, que fez esse ato de vandalismo contra a nossa amada Barra Mansa, pode ter certeza que nós vamos chegar até você”, afirmou em um tom de voz visivelmente irritado. A situação causou um frisson nas redes sociais, onde muitos usuários começaram a especular sobre a origem do ato de vandalismo.
O desdobramento do caso
Após a forte reação inicial, horas depois, Furlani fez uma nova postagem mostrando imagens das verdadeiras meliantes: as capivaras. Em um tom mais leve, o prefeito mostrou as capivaras se alimentando da vegetação do canteiro. “Eu tenho que rir! Barra Mansa e seus encantos. Me fez passar uma raiva tremenda, mas é benção”, comentou em meio a risadas, demonstrando compreensão e até carinho pela situação inusitada.
Replantio e homenagem às capivaras
Na terça-feira (29/7), Furlani publicou um terceiro vídeo, desta vez para mostrar o replantio do canteiro danificado, agora com outra vegetação. O prefeito também anunciou a realização de uma votação para decidir se o local deve receber um monumento em homenagem às capivaras, que, com seu comportamento curioso, conquistaram a cidade.
A reação pública foi mista. Enquanto alguns apoiaram a ideia de homenagear os animais, outros criticaram a necessidade de proteção do patrimônio público, levantando questões sobre como manter o equilíbrio entre a fauna local e a infraestrutura urbana.
A fauna e a flora em harmonia
A ocorrência em Barra Mansa ressalta a importância de debater a relação entre áreas urbanas e a presença da fauna silvestre. Apesar do estresse inicial que a situação causou, a interação entre capivaras e a vegetação da cidade evidencia a convivência entre o homem e a natureza, algo que deve ser constantemente promovido e protegido.
Os especialistas alertam que a presença de capivaras em áreas urbanas deve ser monitorada para evitar conflitos, como o que ocorreu com as palmeiras. Criar um espaço para esses animais, longe de canteiros e áreas mais urbanizadas, pode ser uma solução viável, respeitando tanto a fauna quanto a estética da cidade.
Com isso, a iniciativa de homenagear as capivaras ganha força. Afinal, a natureza surpreende a cada dia, e Barra Mansa parece ter encontrado um jeito divertido e carismático de lidar com uma situação que, à primeira vista, parecia uma ameaça ao patrimônio da cidade.
As redes sociais continuam repletas de memes e vídeos dos “vandalizadores”, e a votação para a homenagem promete ser um novo capítulo nas interações entre a cidade e a fauna local. Assim, o prefeito Luiz Furlani transforma o que poderia ser um problema em uma oportunidade de união e reflexão sobre a convivência entre seres humanos e animais.