Os laços familiares são frequentemente desafiados em momentos de dor, mas o amor se mostra presente mesmo nas situações mais difíceis. Recentemente, Manoel Marins, pai da publicitária Juliana Marins, expôs suas emoções em uma publicação nas redes sociais ao compartilhar um momento significativo após a trágica morte da filha, que ocorreu durante uma viagem à Indonésia.
Um gesto de amor e saudade
Após a perda de Juliana, Manoel e sua esposa, Estela, enfrentaram a dura tarefa de abrir a mochila que a jovem carregava durante sua última aventura. Em uma declaração tocante, Manoel descreveu a experiência como “um momento de profunda emoção e saudade”. O texto, que viralizou nas redes sociais, mostra como pequenas lembranças podem evocar sentimentos intensos, especialmente em momentos de perda.
“Ontem, eu e Estela vivemos um momento de profunda emoção e saudade. Não que a falta dela não nos acompanhe todos os dias, mas há momentos em que essa dor se torna mais intensa. Finalmente, conseguimos abrir a mochila que a Ju levou consigo”, escreveu Manoel. As palavras refletem não só a dor pela perda, mas também a importância da memória como uma forma de manter viva a presença da filha.
O que parecia ser um ato simples se transformou em uma onda de lembranças e emoções. “Cada peça de roupa, cada objeto que retirávamos apertava nosso coração. Tudo nos remetia a memórias dos momentos felizes que vivemos juntos. E então veio a tristeza de entender que, agora, ela só vive em nossas lembranças e em nossos corações, não mais fisicamente”, desabafou.
A busca por justiça e compreensão
Juliana, que tinha apenas 26 anos, faleceu após uma queda no vulcão Rinjani, na ilha de Lombok. O acidente aconteceu em junho de 2025 e, embora Juliana tenha conseguido sobreviver por mais de 32 horas após a queda, o resgate demorou quatro dias para chegar, momento em que já era demasiado tarde. Seu corpo foi repatriado ao Brasil e enterrado em Niterói, deixando familiares e amigos em luto.
Desde a fatalidade, a família Marins busca respostas e justiça sobre as circunstâncias que levaram à morte da jovem. O incidente não apenas abalou a estrutura familiar, mas também levantou preocupações em relação à segurança das trilhas e áreas turísticas em regiões propensas a acidentes.
Mensagem de esperança e amor
No post, Manoel fez questão de incluir um trecho da música de Gonzaguinha, que reforça a ideia de que as lembranças sempre estarão presentes: “Diga lá, meu coração, que ela está dentro do meu peito e bem guardada, e que é preciso, mais que nunca, prosseguir”. Com essa mensagem, ele busca não apenas consolo, mas também uma forma de seguir em frente, mesmo diante da dor.
A história de Juliana e a recente postagem de seu pai ressoam em muitos corações, lembrando a todos sobre a fragilidade da vida e a importância das memórias. O amor familiar transcende a dor e a perda, mantendo viva a essência de quem partiu.
À medida que Manoel e Estela tentam encontrar conforto e força um no outro, a comunidade que conhecia e amava Juliana se junta a eles, enviando pensamentos positivos e apoio durante esse momento difícil. As redes sociais se tornaram um espaço de solidariedade e carinho, provando que, em meio à tragédia, o amor e a compaixão ainda prevalecem.
Diante de desafios, a família Marins continua a lembrar de Juliana com amor e saudade, reforçando que as lembranças e o legado de sua filha permanecerão vivos em seus corações.