Brasil, 1 de agosto de 2025
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Marjorie Taylor Greene chama crise em Gaza de “genocídio” e gera polêmica no Congresso

Na manhã de segunda-feira (29), a deputada Marjorie Taylor Greene (R-Ga.) se tornou a primeira membro do Congresso dos EUA a classificar a crise humanitária na Faixa de Gaza como um “genocídio”. A declaração ocorreu após o reconhecimento do ex-presidente Donald Trump de que há uma fome generalizada na região, provocando uma nova rodada de debates sobre o conflito entre Israel e Hamas.

Greene e a controvérsia sobre a crise humanitária em Gaza

Greene publicou nas redes sociais que a situação em Gaza deve ser considerada um genocídio, afirmando que, enquanto Israel luta contra o Hamas após o ataque de 7 de outubro, a população civil palestina sofre com o que ela chama de “fome e genocídio”.

“It’s the most truthful and easiest thing to say that Oct 7th in Israel was horrific and all hostages must be returned, but so is the genocide, humanitarian crisis, and starvation happening in Gaza,” escreveu a congressista no X (antigo Twitter).

Reação de outros congressistas e líderes internacionais

A postura de Greene provocou reações diversas dentro do Congresso. O deputado Randy Fine (R-Fla.), que tinha feito comentários mais complacentes sobre a situação em Gaza, foi criticado por Greene e por colegas que desaprovam o tom inflamatório na discussão do conflito.

O ex-presidente Donald Trump também abordou o tema, dizendo que ficou abalado ao assistir às imagens de crianças desnutridas na região. “Você não consegue fingir que não é assim. Aqueles filhos parecem muito famintos”, afirmou Trump durante sua visita à Escócia.

Por outro lado, o premiê israelense Benjamin Netanyahu rejeitou as alegações de que civis palestinos estariam morrendo de fome, alegando que o Hamas estaria desviando recursos destinados à população. A ONU e organizações de direitos humanos alertam que há evidências crescentes de fome e execução de bloqueios que dificultam ingressar ajuda humanitária a mais de 2 milhões de palestinos.

Conflitos diplomáticos e impacto na opinião pública

A declaração de Greene, que também reforçou críticas a políticos americanos que defendem a pausa no conflito para garantir ajuda humanitária, levanta discussões sobre o uso de termos como “genocídio” na política internacional. Especialistas indicam que o vocabulário inflamado aumenta as tensões e reforça narrativas polarizadas.

Segundo análises, o conflito entre Israel e Hamas, iniciado em 7 de outubro, matou centenas de civis e criou uma crise de refugiados e fome, com imagens de crianças debilitadas circulando pelo mundo e sensibilizando a opinião pública internacional.

Próximos passos na situação

Autoridades internacionais continuam pressionando por uma trégua e pelo fornecimento de assistência humanitária às vítimas civis. Enquanto isso, debates no Congresso sobre a terminologia e o apoio militar a Israel seguem acalorados, refletindo a complexidade do conflito e os riscos de politização da crise humanitária.

A discussão levantada por Greene deverá repercutir nas próximas sessões, enquanto o mundo observa a evolução do conflito e a resposta internacional às denúncias de sofrimento civil em Gaza.

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