Brasil, 5 de agosto de 2025
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Marjorie Taylor Greene chama crise em Gaza de “genocídio”

Primeira congressista republicana a usar o termo, Greene critica situação humanitária após declarações de Trump e debates sobre o conflito

A deputada Marjorie Taylor Greene (R-Ga.) tornou-se nesta semana a primeira representante do GOP a classificar a crise humanitária na Faixa de Gaza como um “genocídio”. A declaração ocorre em meio à crescente preocupação internacional com o agravamento da fome e do sofrimento dos civis palestinos, após posicionamentos conflitantes de figuras políticas americanas.

Greene e a controvérsia sobre o conflito em Gaza

Após Donald Trump reconhecer que há fome entre os palestinos em Gaza, Greene utilizou suas redes sociais para afirmar que o que ocorre na região é, na verdade, um “genocídio” e uma crise humanitária. Ela escreveu no X, antigo Twitter, que “o genocídio, a crise humanitária e a fome em Gaza são reais”, contrapondo as alegações de que a situação seria uma mentira ou exagero.

Na mesma linha, a congressista acusou colegas de criticarem a situação, como o republicano Randy Fine, e destacou que a narrativa de fome teria sido minimizada ou negada por autoridades israelenses. “Israel controla a entrada de ajuda, e você não pode fingir que isso não está acontecendo”, afirmou.

Debate no cenário internacional e declarações de Trump

O ex-presidente Donald Trump, que nesta semana visitou a Escócia, manifestou-se preocupado com imagens de crianças desnutridas que vêm sendo divulgadas globalmente. Trump afirmou que as fotos de crianças magras e debilitadas o perturbam, apesar de ter evitado endossar a alegação de genocídio.

Ao ser questionado sobre o controle de ajuda humanitária, Trump afirmou desconhecer detalhes, mas destacou a gravidade da situação: “Baseado na televisão, diria que não”, referindo-se às alegações de fome e isolamento de palestinos. “Porque essas crianças parecem muito famintas.”

Posições oficiais e controvérsias

O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu negou que civis palestinos estejam morrendo de fome, acusando Hamas de desviar ajuda humanitária. Entretanto, reportagens do The New York Times descobriram que há evidências de que soldados de Gaza estão desviando suprimentos.

Especialistas afirmam que o bloqueio de ajuda por Israel e a manipulação de recursos por Hamas contribuem para o agravamento da crise, que já afeta mais de 2 milhões de palestinos na região.

Repercussões e preocupações

As declarações controversas de Greene reforçam a divisão de opiniões nos Estados Unidos, onde há um intenso debate sobre o papel de Israel e as ações do Hamas. Enquanto alguns políticos advertem sobre o risco de aumentar o antissemitismo, outros criticam a forma como a situação está sendo tratada em nível internacional.

Especialistas destacam que o aumento das evidências de fome e sofrimento deve impulsionar uma maior atenção às condições de civis em Gaza e à necessidade de soluções humanitárias imediatas.

Esta discussão faz parte de um cenário mais amplo de tensões no Oriente Médio, com potencial de impactar ainda mais a política externa americana e a avaliação pública sobre o conflito.

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