Brasil, 31 de julho de 2025
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Jasmine Crockett denuncia suposta tentativa de destruição de provas por Trump nos arquivos de Epstein

Deputada acusa presidente de tentar eliminar evidências relacionadas a Jeffrey Epstein antes de divulgar informações importantes

A deputada democrata Jasmine Crockett criticou duramente o presidente Donald Trump, acusando-o de estar destruindo provas relacionadas ao caso Epstein, antigo financiador de sexo ilícito. Crockett afirmou que há indícios de que documentos essenciais podem estar sendo deliberadamente eliminados pelo governo.

Acusações de Crockett sobre destruição de provas em caso Epstein

Em uma entrevista breve ao influenciador digital Russell Ellis, conhecido como Jolly Good Ginger, Crockett afirmou que o governo, sob comando de Trump, estaria tentando destruir evidências antes de uma possível divulgação futura. “Eles podem estar engaged in destroying evidence. Sabemos que ele não está acima disso”, declarou a deputada, sugerindo que o presidente estaria agindo de forma a esconder informações sobre Epstein.

Contexto político e bloqueio na Câmara dos Deputados

A denúncia ocorre após a decisão do presidente da Câmara, Mike Johnson (R-Louisiana), de suspender as sessões por cinco semanas até setembro, bloqueando esforços bipartidários de votar a liberação dos arquivos relacionados a Epstein. A decisão gerou forte repercussão e críticas por parte de membros que defendem maior transparência.

Reação ao manejo de arquivos do caso Epstein

Nos últimos dias, Trump e a procuradora-geral Pam Bondi vêm sendo alvo de críticas pela maneira como lidaram com os documentos do caso Epstein. Um memorando do FBI e do Departamento de Justiça afirmou que a morte de Epstein, em 2019, foi um suicídio e que não há uma lista de clientes, contrariando declarações anteriores de Bondi, que afirmou ter uma lista no seu gabinete.

Segundo analistas, esse documento aprofundou as suspeitas de encobrimento, aumentando o desgaste da imagem de Trump entre seus seguidores. Diversos portais noticiosos vêm investigando a relação entre Trump e Epstein, alimentando a teoria de uma possível tentativa de encobrir fatos relacionados às acusações de abuso sexual.

Suspeitas de destruição de provas na gestão Trump

Crockett também relembrou a operação de 2022, quando o FBI realizou uma busca na residência de Trump, Mar-a-Lago, para recuperar documentos classificados. A deputada afirma que, apesar do arquivamento da denúncia contra Trump, há indícios de que ele tenha tentado destruir provas nesse episódio. “Ele decidiu envolver-se na destruição de evidências, lá na sua base secreta em Mar-a-Lago”, criticou.

Reações do governo e interesse na transparência

A administração de Trump tentou pressionar os tribunais federais para liberar transcrições de testemunhos de Epstein, mas a solicitação foi negada pelas autoridades judiciais. Além disso, há esforços no sentido de obter informações de Ghislaine Maxwell, cúmplice de Epstein atualmente condenada a 20 anos de prisão, cuja participação ainda é alvo de investigações.

Para Crockett, as ações do governo indicam uma tentativa de atrasar a divulgação de documentos sensíveis, com uma suposta mensagem de que “compraram um mês para destruir tudo e depois liberar”. A parlamentar criticou a aproximação de Trump com Maxwell, chamando de suspeita a conversa de que ele estaria querendo usar a prisão dela para ocultar informações importantes.

Especialistas afirmam que esses movimentos reforçam o cenário de possíveis encobrimentos e manipulação de provas ainda não reveladas ao público, alimentando a suspeita de uma tentativa de esconder fatos graves ligados ao caso Epstein.

Esta matéria foi originalmente publicada pelo HuffPost e está em acompanhamento às tentativas do Congresso de garantir maior transparência nos arquivos do caso Epstein, que continuam sob forte debate político e judicial.

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