A influenciadora digital Priscila Ruas, conhecida por seu estilo de vida luxuoso nas redes sociais, foi presa em flagrante na terça-feira (29) após furtar uma loja no Shopping Paseo, em Salvador. Durante seu depoimento à polícia, Priscila afirmou que estava sob o efeito de diversos medicamentos e que se sentia “alucinada” no momento do crime. Ao ser levada pela Polícia Militar, a influenciadora foi flagrada colocando uma bolsa na cabeça para não ser filmada, em uma tentativa de evitar a exposição.
A alegação da influenciadora e seu estado psicológico
De acordo com documentos obtidos pelo g1, Priscila revelou à polícia que foi diagnosticada com depressão, transtorno bipolar, burnout e borderline. Um relatório médico que a influenciadora apresentou confirma que ela está afastada do trabalho desde 2024 devido a questões psicológicas. Essas informações levantam dúvidas sobre como sua saúde mental pode ter influenciado suas ações na hora do furto.
Como ocorreu o furto no shopping
Segundo os depoimentos, a influenciadora estava acompanhada por uma amiga de 23 anos, e decidiu passear pelos corredores do shopping enquanto sua amiga ficava em uma loja de eletrônicos para consertar o celular. Durante esse passeio, Priscila entrou em uma loja de roupas, onde furtou uma calça preta avaliada em R$ 407. Inicialmente, o furto não foi percebido pelos funcionários da loja.
Após a ação, a influenciadora tentou furtar outro item em uma segunda loja, onde foi flagrada pelos funcionários. A confusão chamou a atenção de outros comerciantes, e a dona da loja onde ocorreu o primeiro furto foi contatada. Os seguranças do shopping foram acionados e encontraram a calça ainda com etiqueta e sem nota fiscal dentro da bolsa de Priscila.
Consequências e liberação da influenciadora
Após admitir ter roubado duas calças e um creme corporal, embora não se lembrasse claramente do ato, Priscila foi liberada no mesmo dia após pagar uma fiança de R$ 3 mil. Sua amiga, segundo testemunhas, não estava envolvida no crime e desconhecia a ação da influenciadora.
Histórico de furtos e investigações anteriores
A dona da loja furtada relatou que os funcionários do Shopping Paseo já haviam recebido alertas sobre uma “blogueira” praticando furtos em shoppings, e expressou sua surpresa ao se tornar alvo da situação. Uma fonte da Polícia Civil revelou que Priscila já estava sendo investigada por outros crimes, incluindo furto e estelionato, com queixas registradas em delegacias dos bairros da Pituba e Itaigara. No entanto, detalhes sobre essas investigações anteriores não foram tornados públicos.
Priscila Ruas afirmou em seu depoimento que nunca havia sido presa ou conduzida à delegacia antes, o que levanta questões sobre como sua influência e imagem pública podem ter afetado suas ações e responsabilidades.
A situação de Priscila levanta discussões sobre saúde mental, responsabilidade e a percepção pública de influenciadores, cada vez mais recorrente nas notícias. A comunidade de Salvador, e especialmente a internet, observa atentamente o desdobramento deste caso, que se tornou um assunto de grande repercussão nas redes sociais.
Para mais detalhes sobre o caso e as implicações legais, fique atento às atualizações e notícias no g1 Bahia.
