O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira (31) que as negociações acerca da sobretaxa de 50% aplicada pelos Estados Unidos a produtos brasileiros ainda estão “longe de um ponto de chegada”. Ele comentou o decreto assinado no dia anterior pelo presidente Donald Trump, que elevou a tarifação sobre várias exportações do Brasil.
Impacto da sobretaxa e exceções estratégicas
O decreto de Trump, assinado na quarta-feira (30), aumentou para 50% a alíquota sobre produtos brasileiros. Contudo, uma lista de 700 exceções foi incluída, beneficiando setores estratégicos como o aeronáutico, energético e parte do agronegócio. “Estamos em um ponto de partida mais favorável do que se imaginava, mas ainda há um longo caminho a percorrer”, afirmou Haddad ao destacar que há “muita injustiça” nas ações anunciadas.
Medidas que favorecem alguns segmentos contrasta com o impacto negativo em outros setores, como café, carne bovina e frutas, que devem sentir a sobretaxa com força. “Há casos dramáticos entre os setores. Muitos foram afetados e não deveriam”, pontuou o ministro.
Perspectivas de negociações e ajustes necessários
Segundo Haddad, ainda há uma longa trajetória de negociações pela frente. Ele revelou que há possibilidades de correções nas ações tomadas pelos Estados Unidos, buscando minimizar os efeitos prejudiciais a setores específicos da economia brasileira.
Reação do Brasil e próximos passos
O governo brasileiro acompanha de perto a situação e continuará dialogando com as autoridades americanas para reverter ou mitigar os efeitos da sobretaxa. “Ainda temos esperança de que as ações possam ser revistas, equilibrando interesses comerciais e de justiça”, destacou o ministro ao completar que as negociações continuam em andamento.
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