O governo do Pará está coordenando uma articulação junto a representantes dos setores industrial, comercial, de mineração e agricultura para avaliar os possíveis impactos do tarifazo sobre suas atividades. A iniciativa busca monitorar especialmente os setores de alumínio, ferro e madeira, que podem ser afetados pela medida, mesmo com a participação relativamente pequena dos Estados Unidos nas exportações paraenses.
Postura preventiva adotada pelo governo do Pará
Segundo informações da gestão estadual, embora os Estados Unidos representem apenas 3,6% das exportações do Pará, o governo adotou uma postura técnica e preventiva, visando evitar impactos negativos na economia local. Além do monitoramento dos efeitos sobre as exportações, também há atenção às importações, que podem ser influenciadas pelo tarifazo.
Demandas serão levadas ao vice-presidente
As reivindicações do Pará em relação às possíveis consequências do tarifazo serão apresentadas ao vice-presidente Geraldo Alckmin durante o Fórum dos Governadores, reforçando a preocupação do Estado com os impactos econômicos e sociais decorrentes da medida.
Contexto e perspectivas
Especialistas apontam que o tarifazo pode elevar custos de produção e afetar a competitividade dos setores estratégicos do Pará. O monitoramento ativo do governo estadual é visto como uma estratégia crucial para garantir que eventuais prejuízos sejam minimizados e que as ações necessárias possam ser tomadas de forma rápida e coordenada.
Segundo o G1, o governo do Pará mantém um diálogo aberto com os setores impactados, promovendo reuniões e estudos para entender melhor as consequências do tarifazo e preparar respostas necessárias.