Brasil, 1 de agosto de 2025
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Estudante católica processa faculdade por demissão após objeção a aborto

Ação judicial em Massachusetts alega que aluna foi dispensada por se opor a assistir procedimento de aborto durante estágio clínico

Uma estudante católica de Massachusetts entrou com uma ação na justiça contra a Springfield College, acusando a instituição de dispensá-la após expressar resistência a testemunhar um aborto como parte de seus estudos de medicina.

Denúncia de coerção e discriminação

Segundo a denúncia, Alina Thopurathu, participante do programa de assistente de médico, foi inscrita para acompanhar uma dilatação e evacuação, procedimento comum em abortos de segundo trimestre. A estudante afirmou que acreditava tratar-se de um aborto espontâneo e se sentiu “overwhelmed” ao presenciar o procedimento.

Thopurathu reforçou em avaliações que preferia ser consultada previamente sobre a presença em procedimentos como D&E, explicando sua objeção baseada em sua fé católica. Após suas observações, ela afirma que as avaliações de seus orientadores mudaram de tom, passando a criticá-la por desempenho negativo, embora antes tivesse recebido elogios.

Procedimentos disciplinares e demissão

A estudante relata que foi colocada em período de prova acadêmica mediante um “contrato de remediação”, além de ter sua avaliação na rotação de ginecologia obstetrícia considerada “incompleta”. Thopurathu admite que foi “coercida” a assinar o contrato, que teria extrapolado as regras do manual do estudante, e que a instituição posteriormente a dispensou por alegado baixo desempenho.

A denúncia sustenta que a universidade buscou dispensar Thopurathu por ela ter expressado uma “compatibilidade incompatível com os valores da instituição”, por se opor ao procedimento de aborto. A ação busca indenizações de até US$ 500 mil por danos morais e emocionais.

Repercussões e apoio

A Springfield College ainda não se pronunciou oficialmente sobre o processo. A denúncia tem recebido apoio de grupos pró-vida, como o Students for Life of America, cujo porta-voz, Michael Allers, declarou que a organização “sustenta todos os católicos que enfrentam discriminação na academia por parte de setores laicos”.

Perspectivas futuras

Especialistas indicam que o caso pode ampliar o debate sobre a liberdade religiosa e os direitos dos estudantes de manter suas convicções pessoais em ambientes acadêmicos na área da saúde. Enquanto isso, o processo judicial deve seguir tramitando, criando um precedente importante para instituições de ensino que lidam com questões éticas e morais complexas.

Para mais detalhes, acesse a notícia completa no CNA.

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