A Escola Paralímpica de Esportes, que promove a iniciação de crianças e adolescentes em até 15 modalidades paralímpicas, retomou esta semana as atividades após as férias escolares. O projeto é gratuito e ocorre no Centro de Treinamento Paralímpico, que fica no quilômetro 11,5 da Rodovia dos Imigrantes, na zona sul da capital paulista.
Inscrições e requisitos para participação
As inscrições para o projeto, apelidado de Escolinha Paralímpica, são gratuitas e podem ser feitas neste link, no site do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). Para participar, os jovens devem apresentar uma série de documentos, incluindo RG, CPF, laudo médico sobre a deficiência, atestado médico de aptidão à prática esportiva e boletim escolar digitalizados. O e-mail [email protected] está disponível para aqueles que desejam mais informações sobre o programa.
Atividades e suporte oferecido
A Escolinha atende às segundas e quartas-feiras e às terças e quintas-feiras, em dois horários: das 14h às 15h30 e das 16h às 17h30. Durante as atividades, os jovens recebem uniforme e lanche, promovendo não apenas a prática esportiva, mas também uma experiência de socialização e convivência. Além disso, o CPB disponibiliza transporte em locais estratégicos da região metropolitana de São Paulo, facilitando ainda mais o acesso ao projeto.
A bocha é uma das 15 modalidades esportivas oferecidas na Escola Paralímpica, que funciona no Centro de Treinamento Paralímpico (CTP).
Modalidades esportivas oferecidas
O projeto oferece 15 modalidades que integram o programa dos Jogos Paralímpicos, incluindo atletismo, badminton, bocha, futebol de cegos, goalball, halterofilismo, judô, natação, paraesgrima (também chamada de esgrima em cadeira de rodas), rugby em cadeira de rodas, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas, tiro com arco, triatlo e vôlei sentado. Atualmente, são atendidas 477 crianças com deficiências física, visual e intelectual, promovendo inclusão e desenvolvimento pessoal por meio do esporte.
Destaques entre os participantes
Desde a sua criação em 2018, a Escolinha Paralímpica já trouxe resultados significativos para os jovens participantes. Um dos notáveis atletas revelados pela escolinha é André Martins, um talentoso jogador de bocha que teve a oportunidade de competir nos Jogos Paralímpicos de Paris, na França, no ano passado. Outro destaque é a paulista Alessandra Oliveira, que conquistou a medalha de ouro nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago, no Chile, nas provas de 100 metros nado peito da classe S4. Sua performance excepcional lhe rendeu uma convocação para o Mundial que ocorrerá em Singapura no próximo mês de setembro.
A participação em eventos tão significativos não apenas dá visibilidade aos atletas, mas também inspira outros jovens a se engajar no esporte e a superarem suas limitações.
Importância do projeto para a inclusão social
A Escolinha Paralímpica desempenha um papel crucial na inclusão social de crianças e adolescentes com deficiência. Ao oferecer um espaço seguro e acessível para a prática de atividades esportivas, o projeto promove o desenvolvimento físico e emocional dos jovens, além de fomentar a convivência e a amizade entre eles.
Com o apoio e a orientação de profissionais capacitados, os participantes têm a chance de descobrir novos talentos e paixões, contribuindo para uma sociedade mais justa e igualitária.
Para aqueles que desejam saber mais ou se inscrever, é possível acessar o site do Comitê Paralímpico Brasileiro.
