Brasil, 1 de agosto de 2025
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Aprovação de Lula supera desaprovação pela primeira vez desde 2024

A pesquisa da AtlasIntel revela a aprovação do presidente Lula em 50,2%, marcando uma mudança significativa na percepção do governo.

Uma nova pesquisa realizada pela AtlasIntel em parceria com a Bloomberg, divulgada pela Latam Pulse, apresenta dados animadores para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Pela primeira vez desde 2024, o índice de aprovação do chefe do Executivo brasileiro superou numericamente o percentual de desaprovação, uma mudança que pode indicar um novo momento para sua gestão. O estudo, realizado entre os dias 25 e 28 de junho, ouviu 7.334 entrevistados e possui um nível de confiança de 95%.

Aprovação e desaprovação em equilíbrio

De acordo com a pesquisa, a aprovação de Lula atingiu 50,2%, um leve aumento de 0,5 pontos em comparação aos 49,7% registrados na rodada anterior. Em contrapartida, o índice de desaprovação ficou estagnado em 50,2%, demonstrando uma oscilação negativa em relação ao levantamento anterior, que mostrava um índice de 50,3% de desaprovação em 13 de julho. Essa estabilidade sugere que, embora haja avanço na aprovação do mandatário, a margem de erro de dois pontos percentuais deve ser considerada.

A avaliação geral do governo também apresenta sinais de melhoras. Aqueles que classificam a gestão do PT como ruim ou péssima caiu de 49,4% para 48,2%. Em contrapartida, a aprovação, onde os entrevistados consideravam a administração ótima ou boa, subiu de 43,4% para 46,6%. Esses números indicam uma recuperação gradual no apoio à gestão, que perdeu força em momentos difíceis ao longo dos últimos meses.

Disputa eleitoral em 2026

Outra revelação interessante da pesquisa diz respeito à corrida eleitoral de 2026. Em um cenário hipotético com os mesmos candidatos de 2022, Lula lidera as intenções de voto com 47,8%, contra 44,2% de Jair Bolsonaro (PL). Esse é um marco importante, já que é a primeira vez que Lula ultrapassa o ex-presidente desde janeiro deste ano, sinalizando uma possível mudança nas preferências eleitorais.

Sem Bolsonaro na corrida

A pesquisa também considerou um cenário em que Jair Bolsonaro não estivesse na disputa. Nesse caso, Lula alcançaria 48,5% das intenções de voto, à frente do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que ficaria com 33%. Outras figuras da direita, como Pablo Marçal (PRTB) e os governadores Romeu Zema (Novo), Ratinho Júnior (PSD), Ronaldo Caiado (União) e Eduardo Leite (PSD), registraram pontuações abaixo de 5% individualmente.

Michelle Bolsonaro e o cenário alternativo

Em um terceiro cenário, onde tanto Bolsonaro quanto Tarcísio estão fora da disputa, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) emerge como a principal representante da direita, com 29,7%. Contudo, ela ainda ficaria atrás de Lula, que continuaria a liderar com 48,5% das intenções de voto.

Esses dados não apenas traçam um perfil das intenções de voto para o próximo pleito, mas também oferecem uma visão abrangente sobre a polarização política no Brasil. A pesquisa se insere em um contexto mais amplo que avalia índices de aprovação presidencial e o risco social em diferentes países da América Latina.

A importância das pesquisas de opinião

A realização de pesquisas como a da AtlasIntel e Bloomberg é fundamental para a compreensão das dinâmicas políticas brasileiras. Além de fornecer um termômetro sobre a popularidade do governo, esses estudos ajudam a mapear a polarização política e a saúde social do país. O entendimento desses fenômenos é vital para eleitorado e políticos que buscam alinhar suas estratégias às demandas da sociedade.

Com as eleições de 2026 se aproximando, as variações na aprovação de Lula e as intenções de voto reveladas por esta pesquisa podem impactar significativamente a maneira como os partidos políticos se preparam para o pleito. E, assim, os próximos meses prometem ser cruciais para a consolidação de alianças e estratégias eleitorais com vistas ao futuro do Brasil.

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