Brasil, 1 de agosto de 2025
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Alckmin afirma que tarifa dos EUA afetará só 35,9% das exportações brasileiras

Vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin, destaca que percentual beneficia quase metade das exportações brasileiras diante da tarifa dos EUA

O vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin, afirmou nesta quinta-feira (31) que o tarifaço imposto pelos Estados Unidos atingirá apenas 35,9% do que o país exporta. Segundo explicou, a lista de isenções divulgada pela Casa Branca beneficiará 45% da pauta de exportações brasileiras, minimizando o impacto econômico para o Brasil.

Impacto e negociações com os EUA

Alckmin destacou que, além desse benefício, outros 20% dos produtos mantiveram suas taxas setoriais anteriores, como aço e automóveis, que já eram aplicadas para diversos países. “O tarifaço é injustificado, e os setores afetados serão alvo de novas rodadas de conversas bilaterais”, afirmou o vice-presidente, que também é ministro da Indústria e Comércio.

“Negociação não terminou”, reforçou Alckmin, assinalando que há espaço para ampliar o diálogo com Washington. A situação foi discutida durante a participação dele no programa Mais Você, de Ana Maria Braga.

Consequências para consumidores e setores

Alckmin resumiu que os consumidores irão pagar mais caro por produtos como café, carne e peixes. “Os americanos vão pagar mais caro por esses produtos”, disse, garantindo que há um caminho para avançar nas negociações com os Estados Unidos.

Posição do governo brasileiro e justificativa de Trump

O vice-presidente reforçou que, para o governo brasileiro, “é inegociável a soberania nacional”, defendendo a independência de Poderes no país. Ele mencionou ainda a justificativa do presidente Donald Trump para a aplicação das tarifas: a alegação de que o Supremo Tribunal Federal estaria fazendo uma “caça às bruxas” ao julgar o ex-presidente Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado.

“Tarifaço é um perde-perde”, concluiu Alckmin, ao afirmar que as negociações continuam e que o Brasil buscará proteger seus interesses econômicos sem abrir mão de sua soberania.

Para mais detalhes, acesse a fonte original.

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