Brasil, 1 de agosto de 2025
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11 campanhas publicitárias que fracassaram monumentalmente

De Brooke Shields aos escândalos atuais: exemplos de anúncios que criaram polêmica e prejudicaram a reputação das empresas

No universo da publicidade, nem todas as campanhas alcançam o objetivo esperado. Algumas, por sua vez, acabam provocando reações adversas e até boicotes, prejudicando a imagem das marcas. Entre exemplos clássicos e recentes, destacam-se anúncios que foram considerados inadequados, ofensivos ou simplesmente mal planejados. Veja 11 casos que deram bastante errado para as empresas envolvidas.

Campanhas polêmicas que surpreenderam o público e os responsáveis

Brooke Shields e o controverso anúncio da Calvin Klein (1980)

Um dos exemplos mais famosos e antigos é a campanha de Brooke Shields com a Calvin Klein, marcada pelo nível de ousadia e pelo debate sobre a sexualização precoce de adolescentes. A imagem de Shields, com uma expressão sedutora, gerou forte repercussão e críticas por supostamente incentivar comportamentos inadequados.

Sydney Sweeney e a campanha da American Eagle (2025)

A atriz Sydney Sweeney participou de uma campanha da American Eagle onde foi sexualizada de forma considerada estranha por muitos. A marca também declarou que a estampa de borboleta na jaqueta representava a conscientização contra a violência doméstica, com parte das vendas destinada a uma ONG de suporte mental. Apesar do lado beneficente, internautas consideraram a abordagem \”reacionária\” e ultrapassada, embora as ações da marca tenham impulsionado suas ações na bolsa, com alta de 20% após o lançamento.

Publicidade de Pepsi com Kendall Jenner (2017)

Foi um dos maiores escândalos do último século, ao tentar retratar o movimento Black Lives Matter de forma trivial e desrespeitosa. A campanha mostrava Kendall Jenner compartilhando uma lata de refrigerante com um policial em um protesto, o que gerou críticas de figuras como Bernice King, filha de Martin Luther King Jr., que declarou que a publicidade minimizava a luta por direitos civis. A Pepsi retirou o anúncio em menos de 24 horas após a controvérsia.

Peloton e a esposa do programa (2019)

O anúncio de uma academia fitness virou piada após ser interpretado como uma representação de uma esposa insatisfeita com o marido. Quem interpretou a “mulher do Peloton” foi Monica Ruiz, que posteriormente participou de uma sátira criada por Ryan Reynolds, satirizando a reação exagerada ao vídeo original. Ruiz comentou que sua atuação foi mal interpretada, e a peça virou motivo de chacota nas redes.

Coca-Cola e a campanha gerada por inteligência artificial (2024)

Recentemente, Coca-Cola lançou um filme criado com algoritmos de inteligência artificial, gerando reações negativas por parecer “desconectado” com os valores natalinos tradicionais. Especialistas explicaram que o uso da tecnologia ainda não é compatível com a conexão emocional que a marca busca estabelecer nesta época do ano, resultando em críticas à inovação radical.

Caso Carl’s Jr. e o anúncio “All Natural” (2015)

O comercial do Super Bowl de 2015 buscou atrair o público masculino com cenas de sexo e provocação. Segundo Lisa Granatstein, editora da Adweek, a estratégia de Carl’s Jr. é exatamente essa: gerar controvérsia e aumentar o alcance, mesmo que isso implique afastar públicos mais conservadores ou femininos. Apesar do sucesso em visualizações, muitos consumidores criticaram o conteúdo.

Dove e o anúncio de diversidade (2017)

A gigante de produtos de higiene publicou uma imagem considerada ofensiva por não representar adequadamente mulheres negras, causando forte repercussão negativa. A marca se desculpou, afirmando que tinha a intenção de celebrar a diversidade, mas reconheceu que “erraram na comunicação”.

BIC e a polêmica do Dia das Mulheres (2015)

Na tentativa de celebrar o dia, a marca de lâminas publicou uma mensagem que foi interpretada como preconceituosa e excludente. Após críticas massivas, o conteúdo foi removido e a empresa pediu desculpas, explicando que a intenção não era ofender ninguém.

Nivea e o anúncio “Branco é pureza” (2017)

Outro exemplo infeliz foi a campanha com uma mulher branca e a frase “White is purity”, que foi amplamente considerada racista. A Nivea rapidamente se retratou, alegando desconhecimento e prometendo uma revisão de seus processos internos.

Popchips com Ashton Kutcher (2012)

Um comercial com o ator interpretando um personagem racista foi imediatamente retirado após gerar críticas. A empresa explicou que a intenção era fazer humor, sem intenção de reforçar estereótipos, e pediu desculpas pelo erro.

Burger King e a polêmica do tweet (2021)

O rápido tweet “Women belong in the kitchen” (As mulheres pertencem na cozinha) causou uma enorme repercussão negativa, levando a marca a remover a postagem e se desculpar, afirmando que o conteúdo foi mal-intencionado e mal interpretado.

Calvin Klein e os anúncios de Brooke Shields (1980)

Já mencionado, o caso de Brooke Shields, então adolescente, foi símbolo de debates sobre sexualização precoce na publicidade, marcando uma era de campanhas polêmicas que ainda hoje geram discussões.

Impacto e lições do fracasso publicitário

Embora a polêmica muitas vezes gere maior visibilidade ou até mesmo aumento de vendas a curto prazo, ela pode ter consequências duradouras na reputação da marca. Empresas sentem a necessidade de se adaptar a um público mais consciente, que exige ética, diversidade e respeito nas campanhas.

Quer compartilhar outras campanhas que enfrentaram críticas? Deixe seu comentário abaixo.

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