Brooke Shields e o controverso anúncio da Calvin Klein (1980)
Um dos mais icônicos e polêmicos, o anúncio de Brooke Shields para Calvin Klein exibiu a jovem com expressão sugestiva, causando escândalo na época. A campanha foi vista como exageradamente sexualizada, gerando protestos e debates sobre ética na publicidade direcionada a menores.
Perfomance de Sydney Sweeney na campanha da American Eagle (2025)
Recentemente, Sydney Sweeney protagonizou uma campanha com uma estética controversa, onde a sexualização da atriz foi alvo de críticas. Além disso, a marca explicou que uma borboleta na camiseta simboliza a conscientização contra a violência doméstica, doando parte das vendas. Ainda assim, muitos consideraram a estratégia inadequada e até trafegando na linha do absurdo, especialmente ao associar moda e causas sociais de forma superficial.
Pepsi e o polêmico anúncio de 2017 com Kendall Jenner
O comercial da Pepsi apresentava Kendall Jenner resolvendo conflitos sociais com uma lata de refrigerante, em uma tentativa de simbolizar união e paz. A peça foi duramente criticada por trivializar movimentos sociais como o Black Lives Matter, levando à sua rápida retirada e a um pedido de desculpas oficial da marca.
Peloton e o erro de 2019
O anúncio de uma esposa que aparentemente se desespera ao ganhar um aparelho de ginástica de presente virou alvo de zombaria e descrédito. Monica Ruiz, a atriz, reagiu às críticas fazendo sua própria análise e, posteriormente, participou de um vídeo humorístico de Ryan Reynolds, que satirizou a situação e ressignificou a polêmica.
Anúncio de Natal da Coca-Cola (2024) com IA
O uso de inteligência artificial na criação de um comercial natalino gerou controvérsia, com internautas questionando a autenticidade e o impacto emocional da peça. A Coca-Cola explicou que a campanha foi fruto de uma combinação de criatividade humana e tecnologia, mas a controvérsia mostrou que a inovação também pode gerar resistência.
Campanha “All Natural” da Carl’s Jr. (2015)
Publicidade com conteúdos considerados provocativos, voltados ao público masculino, frequentemente usam o sexo como principal estratégia. Apesar do sucesso em gerar cliques, a campanha foi vista como causa de desconforto e críticas por reforçar estereótipos de gênero, levando algumas a se afastarem de anúncios mais explícitos.
O caso da Dove e a representação da diversidade (2017)
A marca publicou uma imagem que pretendia celebrar mulheres de diferentes cores, mas acabou ofendendo ao parecer superficial e insensível. A Dove pediu desculpas publicamente, admitindo que a comunicação não atingiu o objetivo e gerou desconforto.
Publicidade da Bic com frase polêmica (2015)
A frase “Look like a girl, think like a man” foi considerada sexista por consumidores, levando a marca a se desculpar e retirar a postagem. Mesmo com a intenção de empoderar mulheres, a campanha foi interpretada de forma ofensiva e inadequada.
Nivea e o slogan “White is Purity” (2017)
A marca enfrentou críticas severas por reforçar estereótipos raciais ao usar uma comunicação que associava branquidade com pureza. A Nivea se retratou publicamente e se comprometeu a uma comunicação mais sensível.
Popchips e o comercial racista com Ashton Kutcher (2012)
Uma paródia racial envolvendo o ator foi retirada após uma forte reação do público. A empresa pediu desculpas e afirmou que o conteúdo não tinha intenção de ofender, destacando a importância do respeito na publicidade.
Resposta do Burger King ao “Women belong in the kitchen” (2021)
O tweet provocativo gerou reações negativas e foi rapidamente apagado. A marca explicou que a mensagem fazia parte de uma campanha de conscientização, mas a repercussão mostrou o risco de usar frases polêmicas como estratégia.
Conclusão: publicidade e responsabilidade
Esses exemplos reforçam que campanhas publicitárias precisam equilibrar criatividade com sensibilidade social. Anúncios que falham na comunicação podem não apenas prejudicar a imagem, mas também gerar críticas duradouras e perdas financeiras.
Para evitar fracas de impacto, marcas devem refletir cuidadosamente suas mensagens e estar abertas ao feedback do público, principalmente em tempos de redes sociais cada vez mais vigilantes e críticos.