Brasil, 31 de julho de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Trump oficializa tarifa de 50% com exceções que beneficiam o Brasil

Decisão de Donald Trump exclui setores críticos brasileiros, aliviando impacto econômico e comercial do tarifaço nos Estados Unidos

O esperado tarifaço de 50% anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não será aplicado na forma inicialmente planejada, devido a uma lista de exceções que deixou de fora produtos essenciais à economia brasileira. A ordem executiva foi publicada na última sexta-feira, com efeitos a partir de 6 de agosto.

Exceções que favorecem setores estratégicos do Brasil

Entre os produtos isentos do aumento tarifário estão aviões, helicópteros e suas partes, suco de laranja, celulose, madeira, móveis, cobre, aço, ferro, alumínio, energia, combustíveis, castanhas e fertilizantes. Segundo o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnik, há ainda a possibilidade de incluir café e manga na lista de isenções até a próxima semana, com base na produção internacional desses itens, que não ocorre nos Estados Unidos.

A decisão de manter esses setores fora do tarifão gerou otimismo em diversos segmentos econômicos brasileiros, que comemoraram a redução do impacto potencial. Ainda assim, o setor de pescados e carne demonstra preocupação com possíveis consequências futuras.

Impacto na economia brasileira e futuras estratégias

De acordo com estimativas da Câmara Americana de Comércio (Amcham), as quase 700 exceções constituem uma lista de exportações brasileiras para os EUA avaliadas em cerca de US$ 18,4 bilhões em 2024, o que representa aproximadamente 43,4% do total de US$ 42,3 bilhões enviados aos Estados Unidos pelo Brasil este ano.

Negociadores brasileiros, do setor empresarial e do governo, avaliam que essa decisão reduz significativamente o impacto econômico. O foco agora será identificar quais produtos ainda podem ser afetados pelas tarifas restantes e definir estratégias para redirecionar as exportações para outros mercados, minimizando efeitos negativos.

Perspectivas para o mercado e próximos passos

Segundo um ministro ouvido pelo blog, o trabalho atual consiste em estimar quais produtos permanecem sob risco de tarifas elevadas e determinar ações de política comercial para ampliar as exportações para fora do mercado americano. A expectativa é evitar perdas significativas e proteger setores vulneráveis, como o de pescados e carne.

A medida revela uma tentativa de equilibrar a pressão diplomática e econômica entre os dois países, bem como mitigar os efeitos de uma possível escalada de tarifas que poderia prejudicar a economia brasileira em meio a tensões comerciais internacionais.

Para mais detalhes, consulte a reportagem completa.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes