O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira (30) que, embora considere a Índia uma amiga, os negócios realizados com o país têm sido limitados devido às tarifas elevadas e às barreiras comerciais rigorosas. Em publicação no Truth Social, Trump declarou que a Índia possui algumas das tarifas mais altas do mundo.
Tarifas elevadas e barreiras comerciais da Índia
Segundo Trump, as tarifas indianas dificultam o comércio bilateral e representam um obstáculo para empresas americanas que desejam investir ou expandir suas operações no país. “Embora a Índia seja nossa amiga, ao longo dos anos fizemos relativamente poucos negócios com eles porque suas tarifas são altíssimas, entre as mais altas do mundo, e eles têm barreiras comerciais não monetárias mais rigorosas e incômodas do que qualquer país”, afirmou.
A declaração reforça o combate dos Estados Unidos às políticas comerciais da Índia, que incluem tarifas sobre produtos agrícolas, maquinaria e tecnologia, além de outras medidas protecionistas. Segundo análise do G1, as tensões comerciais entre os dois países aumentaram recentemente, impulsionadas por essas diferenças tarifárias.
Implicações para o comércio global
Analistas apontam que as restrições indianas podem impactar acordos comerciais e investimentos internacionais, dificultando a aproximação entre os mercados. “A guerra tarifária prejudica a cooperação econômica e aumenta os custos para empresas de ambos os lados”, disse Maria Lima, especialista em comércio internacional.
Perspectivas futuras
Gestores de políticas comerciais indicam que, para diminuiar tensões, pode haver negociações futuras no sentido de reduzir tarifas e eliminar barreiras. Entretanto, ainda há resistência por parte da Índia, que busca proteger seus setores estratégicos diante do ambiente globalizado.
O governo americano sinaliza disposição de renegociar em busca de melhores condições, embora mantenha uma postura firme diante de práticas consideradas prejudiciais ao comércio livre. A situação, no entanto, indica uma janela de possíveis negociações e ajustes na relação econômica bilateral.