Brasil, 31 de julho de 2025
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Secretário do Tesouro Nacional destaca impactos das tarifas dos EUA e plano de contingência do Brasil

Rogério Ceron afirma que retirada de produtos das tarifas dos EUA melhora cenário, mas efeitos econômicos continuam relevantes

O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, afirmou nesta quarta-feira (30/7) que a retirada de alguns produtos das tarifas impostas pelos Estados Unidos representa uma melhora em relação à situação anterior. No entanto, ele destacou que isso não significa que os impactos na economia brasileira sejam pequenos ou que os efeitos não sejam relevantes.

Plano de contingência e ajustes futuros

Ceron comentou que não acredita que o plano de contingência apresentado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva precise passar por muitos ajustes, já que o “cardápio” de cenários elaborado pela equipe considerou diversas possibilidades. As declarações ocorreram durante a divulgação do Relatório do Tesouro Nacional.

Medidas podem evoluir de forma gradual

Segundo Ceron, o anúncio do plano oficial deve ocorrer no momento adequado, e as medidas podem evoluir de forma progressiva, sem necessidade de implementação simultânea. A equipe responsável pelo assunto está atenta aos efeitos econômicos e atua com base em análises técnicas, afirmou.

Possíveis impactos nas decisões de investimento

O secretário garantiu que o Brasil tem condições de administrar os efeitos das tarifas e destacou que a equipe do governo está preparada para lidar com possíveis impactos. Ao ser questionado sobre a influência dessas medidas nos investimentos no país, Ceron avaliou que o horizonte de longo prazo dos investimentos deve preservar sua estabilidade. “Isso não deve afetar os fluxos de investimento”, afirmou.

Diferença entre ações de contingência e situações anteriores

Ao comparar o plano de contingência às ações de socorro ao Rio Grande do Sul, Ceron explicou que as duas situações são “eventos diferentes”, com características distintas e efeitos econômicos também diversos.

Teto de gastos para 2026

O subsecretário de Planejamento Estratégico da Política Fiscal, David Athayde, revelou que o limite das despesas para 2026 será de R$ 2,427 trilhões, sendo R$ 2,334 trilhões destinados ao Poder Executivo Federal. Em relação ao teto atual, de R$ 2,260 trilhões, há um aumento real de 2,5%, conforme autorizado pelo arcabouço fiscal. Contudo, Athayde destacou que o número pode sofrer alterações em função de tramitações relacionadas à retirada de receitas do Judiciário do resultado primário.

Para mais informações, consulte a fonte original.

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