A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) divulgou em suas redes sociais, nesta quarta-feira, a atualização do seu título eleitoral, que agora está vinculado ao Distrito Federal. Além de voltar a votar em Brasília, Michelle também se habilita para concorrer ao parlamento pelo DF nas eleições de 2026. Esta mudança já gera especulações sobre uma possível candidatura política. “A boa filha retorna à sua casa. Novamente, eleitora em Brasília”, escreveu ela em sua publicação.
A mudança de domicílio eleitoral e suas implicações
Em uma nota oficial, o PL Mulher confirmou a troca do domicílio eleitoral de Michelle, que antes estava registrada em Ceilândia (DF) e, posteriormente, teve seu título transferido para o Rio de Janeiro durante sua mudança. “Essa situação foi modificada e, novamente, Michelle Bolsonaro se tornou eleitora do DF”, ressaltou o movimento.
As conversas a respeito de uma possível candidatura de Michelle estão aquecidas. Na semana passada, a esposa do ex-presidente Jair Bolsonaro negou ter um acordo para concorrer ao Senado, em uma possível aliança com o governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB). A negativa veio após um encontro entre os três, no qual Rocha afirmou ter discutido as possibilidades de uma candidatura ao Senado.
Rumores sobre a candidatura
Embora Michelle tenha negado qualquer trato político no momento, o governador Ibaneis indicou que as conversas sobre sua candidatura estão em andamento. “A foto publicada foi registrada em um momento de celebração pelo aniversário do Bispo JB, em sua casa, e não em uma reunião política”, enfatizou Michelle, rejeitando as interpretações sobre o encontro.
Especulações sobre uma possível candidatura ao Senado não são novas. Em fevereiro deste ano, o ex-presidente Jair Bolsonaro comentou que a dirigente do PL Mulher “aceitou” disputar uma vaga no Senado pela legenda em 2026. “O que eu lutei muito para ela aceitar foi o cargo no Senado, assim como meu filho. Ela deu sim, mas espero que ela venha”, disse em entrevista ao portal Leo Dias.
O cenário político no Distrito Federal
Atualmente, os senadores representando o Distrito Federal são Damares Alves (Republicanos), Izalci Lucas (PL) e Leila Barros (PDT). A movimentação política em torno da figura de Michelle deixou diversos analistas atentos, especialmente após uma operação da Polícia Federal que teve como alvo o ex-presidente Jair Bolsonaro, levando a reações de apoio e solidariedade por parte de outros políticos.
Solidariedade e apoio
A senadora Damares Alves se manifestou em apoio a Michelle, destacando a força e a capacidade de liderança que vê em sua figura. “Eu vi nascer da humilhação, da perseguição, a maior líder que esta nação poderia esperar”, disse Damares, enfatizando a importância da união entre as mulheres da direita em torno do nome de Michelle.
Além disso, Damares enfatizou que “não é hora de divisão ou de busca por protagonismo. É hora de unir a direita em torno do nome de Michelle”. O apoio de Damares pode ser um indicativo de que, caso se candidate, Michelle pode contar com uma base forte dentro do partido e entre seus aliados.
Desdobramentos e eleições de 2026
Conforme revelado na coluna de Bela Megale, o ex-presidente Jair Bolsonaro também tem grandes expectativas para o futuro político de seus filhos, incluindo Carlos Bolsonaro, que pode concorrer a um cargo no Senado em um estado que não seja o Rio de Janeiro. Entre as alternativas estão Santa Catarina e São Paulo, dependendo de como se desenrolar o cenário político nos próximos anos.
Com essas mudanças e informações, a trajetória política de Michelle Bolsonaro certamente será um ponto focal à medida que nos aproximamos das eleições de 2026. A ex-primeira-dama, agora de volta a Brasília, ressurge em um cenário que promete ser recheado de disputas e estratégias políticas.