O baixista do Blink-182, Mark Hoppus, compartilhou nesta segunda-feira trechos de sua autobiografia, Fahrenheit-182, onde relata uma experiência de encontro com a atriz Melissa Joan Hart. O episódio aconteceu nos anos 2000, após um convite que ela próprio havia feito a partir de contatos na indústria do entretenimento.
Relacionamento superficial e desacertos em restaurante
Segundo o músico, a aproximação se deu após uma interação no Teen Choice Awards, e ela teria mostrado interesse ao pedir seu contato por meio de assessores. Hoppus conta que tentou manter o clima descontraído e até fingiu estar por fora do universo de Hollywood, esperando criar uma conexão mais natural.
Contudo, o que vinha sendo uma conversa leve virou uma experiência decepcionante. Ele descreve o encontro, que incluiu um jantar de sushi: “Foi um péssimo date. Ela foi muito simpática, mas não conseguimos nos conectar. Tudo na vida dela girava em torno da atuação, o que dificultou achar um assunto em comum.” O baixista relata que tentou conversar sobre seus gostos, mas o diálogo se limitava a temas profissionais de ambas as partes.
Visita ao apartamento e despedida abrupta
Após o jantar, Melissa levou Hoppus até sua casa com vista para a cidade e uma banheira de hidromassagem gigante. Ele pensou que ela pudesse estar deixando um convite para se juntarem, mas optou por encerrar o encontro, alegando um compromisso matinal. “Ela me deixou de volta no hotel,” descreve, acrescentando que aquela noite culminou em uma ligação com Skye Everly, produtora da MTV, com quem se casaria no ano seguinte.
Apesar do misto de experiências, o relacionamento entre os dois atores seguiu caminhos distintos. Melissa Joan Hart se casou em 2003 com Mark Wilkerson, do grupo Course of Nature, e o casal permanece junto até hoje. Já Hoppus mantém o relacionamento com sua esposa e o filho, formando uma família sólida.
Reflexões sobre a fama e relacionamentos passados
O músico ainda brinca, no final do trecho divulgado, que espera que ninguém de seus relacionamentos no início dos anos 2000 escreva uma autobiografia algum dia. Sua narrativa revela um lado mais íntimo e descontraído, longe do glamour habitual da indústria do entretenimento.
A revelação de Hoppus traz uma visão sincera de como nem sempre as conexões por Hollywood funcionam como esperado, e reforça a importância de autenticidade nos relacionamentos, independente do status.