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A atriz Laverne Cox usou suas redes sociais nesta semana para compartilhar detalhes sobre seu relacionamento de quatro anos com um policial de Nova York, que vota na ala conservadora do Partido Republicano e apoia a campanha de Donald Trump. A revelação gerou repercussões nas redes sociais, onde muitos internautas questionaram a compatibilidade de Cox manter uma relação afetiva com alguém de ideologia política tão oposta às suas posições.
A artista, conhecida por seu ativismo em defesa da causa trans e por críticas severas ao governo Trump, destacou que tentou manter uma relação respeitosa e baseada no amor, mesmo com diferenças políticas profundas. “Quando começamos a nos envolver, há cinco anos, eu não sabia de suas posições políticas. Estávamos apenas conversando, e ele me contou que trabalhava na polícia, mas não revelou suas crenças de imediato”, explicou Cox em vídeo publicado no Instagram.
A atriz também enfatizou que, apesar de votar na frente progressista, ela não adotou nem compactuou com as ideias de seu ex-namorado. “Nunca, em momento algum, adotei suas crenças ou deixei que elas afetassem meu respeito por quem ele é como pessoa. Sempre dialoguei com empatia e tentava entender o outro lado”, afirmou.
Após a revelação, Cox enfrentou críticas de seguidores, especialmente aquelas que consideraram uma “traição” aos valores de sua comunidade. Em resposta, ela reafirmou seu compromisso com os direitos trans e condenou o discurso de ódio e a desumanização promovidos pelo movimento MAGA. “Não acho que meu ex-boyfriend me desumanizou, embora ele apoie uma campanha profundamente anti-trans. Nosso relacionamento foi marcado por muitos aspectos bons, e eu estava apaixonada”, declarou.
Ao falar sobre o contexto político do relacionamento, a atriz também explicou que, na época, evitava discutir temas trans com seu ex-parceiro, pois queria manter a leveza e o respeito. “Ele nunca tinha convivido com uma mulher trans antes de mim, e eu preferi não falar sobre política ou transgênero na maior parte do tempo, para preservar a fase feliz”, afirmou Cox.
Ela ainda destacou que, embora tenha se registrado como democrata em 2020 para votar em Bernie Sanders, sua posição política é independente. “Nunca votei em Trump, e sei que o movimento MAGA representa uma ameaça real às pessoas trans. Mas, acima de tudo, acredito na possibilidade de diálogo e compreensão, mesmo com diferenças extremas”, concluiu Cox.
Ao final, Cox reforçou a importância de combater o fascismo e a desumanização de quem pensa diferente, defendendo que o amor e a empatia devem prevalecer, mesmo em tempos de polarização intensa.
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