Brasil, 31 de julho de 2025
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Ibovespa sobe 0,95% e dólar fecha em R$ 5,59 após oscilações

Apesar das tensões comerciais, o mercado brasileiro reagiu positivamente às isenções na tarifa dos EUA, com Ibovespa em alta e dólar estável

O Ibovespa fechou nesta quarta-feira (30) em alta de 0,95%, aos 133.989,73 pontos, impulsionado pela reação às isenções na tarifa oficializada pelos Estados Unidos contra produtos brasileiros. O dólar comercial encerrou o dia com avanço de 0,38%, cotado a R$ 5,59, após oscilações ao longo da sessão.

Oscilações no valor do dólar e fatores do mercado

Durante o pregão, o dólar chegou a recuar, mas retomou a alta no final, refletindo a volatilidade provocada pela nova tarifa americana. A medida inclui uma sobretaxa de 50% sobre produtos brasileiros, adotada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, na véspera.

Segundo o decreto assinado por Trump nesta quinta-feira, a tarifa adicional de 40% elevou o imposto total de importação para bens brasileiros, sob a alegação de que o Brasil representa uma ameaça à segurança econômica norte-americana. Com a medida, o mercado interno reagiu de forma mista, com maior otimismo nas ações relacionadas a setores específicos.

Reações do mercado e impacto nas ações brasileiras

O Ibovespa, que operava em queda durante grande parte do dia, reverteu a trajetória após a publicação do decreto, principalmente devido às isenções de tarifas em determinados produtos brasileiros, como aeronaves civis, peças de aviação, suco de laranja, castanhas, metais e derivados de petróleo.

Os papéis da Embraer (EMBR3), fabricante de aeronaves, tiveram forte valorização, encerrando com alta de 10,93%, refletindo a confiança dos investidores diante da exclusão de itens importantes da lista de tarifas.

Brechas na tarifa e futuro do comércio

Ao permitir a saída de produtos-chave do impacto tarifário, o governo dos EUA ofereceu uma folga ao mercado brasileiro, que viu oportunidades de manter suas exportações mesmo diante da ameaça de medidas protecionistas. Especialistas avaliam que as brechas no decreto podem limitar os efeitos negativos e abrir caminhos para negociações futuras.

Perspectivas para os próximos dias

Analistas destacam que, embora o mercado tenha reagido positivamente às isenções, a tensão entre Brasil e EUA deve persistir, podendo influenciar os mercados nas próximas sessões. A comunidade empresarial acompanha de perto os desdobramentos e as possíveis novas ações de Washington.

Mais detalhes sobre as medidas e suas consequências podem ser conferidos na fonte oficial.

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