Na segunda-feira, durante o programa CNBC’s Squawk on the Street, Jim Cramer foi pego de surpresa ao pronunciar um palavrão ao comentar sobre os acordos comerciais entre EUA e Reino Unido, que incluem uma tarifa de 15% sobre importações da União Europeia. O incidente ocorreu na frente de milhões de espectadores ao vivo, gerando surpresa e risos entre os colegas.
Reação e pedido de desculpas de Cramer ao vivo
Após o erro, Cramer imediatamente interrompeu-se, exclamando “Jesus Christ!” enquanto seus co-apresentadores, David Faber e Carl Quintanilla, riram da situação. “Oh meu Deus!”, comentou Faber, tentando amenizar o momento. Cramer, visivelmente constrangido, iniciou uma sequência de desculpas, repetindo várias vezes que se desculpava pelo deslize. “Foi ruim, foi mesmo”, acrescentou, ainda abalado com o ocorrido.
Confira o desfecho do episódio
Apesar do constrangimento, o apresentador tentou minimizar a situação na sequência. “Estou fora, acho que já deu, vou embora”, declarou, antes de Faber brincar: “Quer que eu diga [palavra de baixo calão também]?” Cramer, então, usou suas redes sociais, sobretudo o X (antigo Twitter), para pedir perdão publicamente pelos palavrões. Diversos internautas e mídia repercutiram o incidente, que se tornou tema de discussão sobre o profissionalismo na televisão ao vivo.
Contexto econômico e controvérsias anteriores
Antes do episódio, Cramer vinha comentando a respeito de tarifas comerciais e a economia americana, em um momento de alta tensão entre países. A imposição de tarifas pelo governo Trump, que acelerou a inflação e gerou debates econômicos, também influenciou o clima do programa. Apesar de ter declarado em 2017 que não era pró-Trump, ele mudou seu posicionamento recentemente, apoiando as ações do presidente em segmentos ao vivo. Essas declarações geraram reação negativa na internet.
Implicações do episódio
O incidente reforça a volatilidade do jornalismo ao vivo, destacando que até profissionais experientes podem passar por momentos constrangedores. Especialistas destacam que a transparência e a rápida tentativa de remediar o erro são fundamentais na comunicação televisiva. Além disso, a controvérsia reacende o debate sobre o nível de informalidade permitido em programas de finanças e política.
Este episódio serve de lembrete de que, mesmo com experiência, jornalistas e apresentadores estão sujeitos a momentos de lapsos, especialmente em cenários de alta pressão. Resta agora saber como a CNBC lidará com a repercussão e se haverá algum efeito duradouro na imagem de Cramer no mercado de mídia financeira.