O governo brasileiro permanece sem sinais concretos de aproximação por parte de Donald Trump em relação à discussão sobre a investigação envolvendo Jair Bolsonaro e os eventos de 8 de janeiro. A postura do presidente americano, que exige a exclusão de Bolsonaro das investigações, é considerada inegociável pelo Planalto, que demonstra dificuldades em avançar na questão.
Reações do governo diante da exigência de Trump
Sem uma sinalização oficial que indique disposição ao diálogo, o governo busca manter uma postura de cautela. O Palácio tenta mostrar-se aberto às demandas dos empresários brasileiros, especialmente aqueles afetados pela nova tarifação de 50%. Para isso, reuniões lideradas pelo vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, estão ocorrendo com diversos setores econômicos, embora detalhes sobre possíveis planos de compensação ainda não tenham sido divulgados.
Medidas de compensação e seu anúncio
As ações do governo para aliviar os impactos econômicos das tarifas só devem ser anunciadas após a efetiva cobrança dos novos impostos. Essa estratégia visa evitar especulações ou declarações prematuras que possam gerar insegurança no mercado.
Agenda presidencial e clima político
Na quarta-feira, o presidente Lula dedicou parte de sua agenda a questões militares, incluindo discussões com comandantes das Forças Armadas sobre promoções, além de fortalecer o apoio de partidos aliados, como o União Brasil, aos ministérios do governo.
Clima econômico e declarações do ministro da Fazenda
Em entrevista à CNN Brasil nesta terça-feira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tentou transmitir um ar de normalidade ao início da cobrança efetiva das tarifas. Segundo ele, o governo busca equilibrar as demandas econômicas com as obrigações diplomáticas, mantendo a estabilidade frente às tensões internacionais.
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