O governo federal confirmou que, a partir de quinta-feira, começará a mapear os setores mais impactados e os mais sensíveis às sanções previstas. A medida visa preparar uma resposta articulada, considerando os produtos que já estão embarcados e não serão afetados pelo aumento das taxas, e avaliando diferentes cenários de contingência.
Plano de contingência e análise setorial
De acordo com auxiliares do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o documento entregue ao chefe do Executivo contempla várias possibilidades de resposta, com medidas distintas para cada situação. Uma das prioridades será identificar quais produtos já embarcaram e que, portanto, não sofrerão impacto imediato do aumento das tarifas.
A equipe do governo destaca que, embora hoje já possuam muitas informações sobre os setores, as ações ainda não serão implementadas de forma imediata. Lula busca aproveitar o prazo de sete dias para oficializar as sanções e, assim, definir a melhor estratégia para cada caso.
Decisão de respostas segmentadas
Segundo fontes próximas ao governo, não há previsão de anúncio de um pacote de medidas generalizado. Em vez disso, a estratégia é divulgar respostas de forma “fatiada”, ou seja, de acordo com cada setor e sua sensibilidade ao impacto econômico.
Impacto da decisão e próximos passos
A expectativa é que as ações individuais ou setoriais sejam anunciadas gradualmente, conforme o governo avalie os efeitos das sanções e os dados que forem sendo coletados. Essa abordagem permitirá maior controle sobre o impacto econômico e facilitará ajustes na resposta oficial.
Especialistas afirmam que a postura do governo reforça a intenção de minimizar riscos e evitar surtos de crise em setores vulneráveis, ao mesmo tempo em que mantém a capacidade de reação calibrada e estratégica.
Mais detalhes sobre o planejamento de contingência pode ser consultado na matéria publicada pelo Globo.