Brasil, 31 de julho de 2025
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EUA impõem tarifa de 50% ao Brasil em nova rodada de sanções comerciais

Presidente Donald Trump anuncia tarifa adicional de 40%, elevando a alíquota total para 50%, a maior já aplicada a um país desde o início do tarifaço

Nesta quarta-feira (30), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva que aumenta em 40% a tarifa sobre produtos do Brasil, elevando a taxa total para 50%. A medida faz parte de uma nova rodada de sanções comerciais contra países parceiros dos EUA e se torna a maior tarifa aplicada ao Brasil desde o início do programa de tarifações. A decisão impacta setores industriais e comerciais brasileiros, que começam a se preparar para os efeitos econômicos das novas tarifas.

Tarifa de 50% e lista de países afetados

Segundo o governo americano, a tarifa adicional de 40% elevou a taxação total de produtos brasileiros de 10% para 50%. Além do Brasil, outros países notificados com tarifas elevadas incluem a África do Sul (30%), Argentina (30%), Bangladesh (35%) e Laos (40%). Veja a lista completa e as taxas já anunciadas aqui.

A imposição de tarifas elevadas visa pressionar os países a ajustarem suas políticas comerciais, especialmente em relação às práticas que os EUA consideram injustas ou favorecem mercados externos em detrimento dos interesses americanos. O impacto imediato deve ser sentido na balança comercial brasileira, que já vinha enfrentando dificuldades com a escalada de tarifas dos EUA.

Reação do Brasil e perspectivas futuras

Autoridades brasileiras manifestaram preocupação com a medida e solicitaram diálogo para evitar consequências mais graves ao comércio bilateral. Segundo o Ministério da Economia, o governo avalia recorrer às vias diplomáticas e comerciais para contestar a decisão dos EUA.

Especialistas apontam que a elevação das tarifas pode levar a uma desaceleração na exportação de produtos brasileiros, especialmente commodities e manufaturados de alta tecnologia, além de aumentar custos para empresas que dependem de insumos importados pelos Estados Unidos. Analistas também alertam para possíveis retaliações comerciais que possam surgir na sequência.

Impactos econômicos e medidas de mitigação

Com as tarifas altas, o Brasil deve buscar alternativas comerciais, como fortalecer acordos com outros parceiros comerciais e diminuir a dependência do mercado norte-americano. A expectativa é que o governo adote medidas para apoiar o setor exportador e reduzir os riscos às cadeias produtivas nacionais.

Segundo o relatório da análise econômica do setor, a decisão de elevar tarifas indica uma postura mais agressiva dos EUA na política comercial, que pode influenciar o cenário global e gerar maior insegurança nas negociações internacionais.

Próximos passos e expectativas

O governo americano anunciou que as tarifas terão efeito imediato e que novas ações podem ser adotadas caso haja persistência de práticas consideradas desleais por parte de países notificados. Analistas avaliam que a situação deve evoluir para uma intensificação das negociações comerciais internacionais e que o Brasil precisa atuar de forma diplomática para minimizar os prejuízos.

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