Após o terremoto de magnitude 8,8 que atingiu a península de Kamchatka, na Rússia, diversas regiões ao redor do Pacífico estão em alerta devido ao risco de tsunami. Conheça as melhores práticas para proteger-se e quais ações adiantar em casos de emergência.
O que é um tsunami e como ele ocorre
Segundo a National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA), um tsunami é uma série de ondas massivas causadas por terremotos ou erupções vulcânicas submarinas. As ondas resultantes do deslocamento repentino de água viajam a altas velocidades por águas profundas, podendo atingir alturas consideráveis ao chegar na costa. Elas podem ocorrer em múltiplos picos ao longo de horas ou dias, tornando a situação ainda mais perigosa.
Características das ondas de tsunami
O primeiro pico não costuma ser o mais alto, podendo os subsequentes aumentar de intensidade. Além disso, ondas geradas por terremotos de grande magnitude, como o recentemente registrado no Kamchatka, podem permanecer ativas por dias, com alertas de que o tsunami gerado pela região pode durar mais de 24 horas, conforme as autoridades japonesas.
Protocolos e recomendações de segurança durante um tsunami
Em caso de alerta, moradores de áreas próximas ao litoral devem seguir imediatamente as recomendações das autoridades locais. Eletrônicos, como sirenes de aviso, são essenciais para alertar a população. As recomendações principais incluem:
Preparação e evacuação
Assim que um tsunami é anunciado, dirija-se rapidamente a áreas elevadas ou longe da costa — preferencialmente a pelo menos 30 metros de altura ou a pelo menos 1 km de distância do mar. Leve itens de emergência, como água, alimentos e documentos importantes, e não retorne ao local até a confirmação de segurança pelas autoridades.
Por que evitar áreas de risco
As ondas podem atingir qualquer região costeira que ainda esteja sob risco, mesmo após o primeiro impacto. As ondas subsequentes podem ser mais altas e mais destrutivas, tornando perigoso permanecer na praia ou em zonas baixas após o alerta.
Como funcionam os sistemas de detecção e alerta
O NOAA, em parceria com redes internacionais, utiliza o sistema Deep-ocean Assessment and Reporting of Tsunami (DART), que mede alterações na pressão da água para detectar ondas em alto mar. Esses dados possibilitam forecast models que estimam altura, origem e tempo de chegada das ondas, facilitando o envio de alertas em tempo hábil.
O sistema de alertas dos EUA classifica os riscos em quatro níveis: aviso, recomendação, observação e informação. Esses critérios ajudam a orientar a população e corpos de emergência na resposta rápida às diferentes situações.
Entender e seguir as orientações específicas de cada alerta é fundamental para garantir sua segurança e de seus familiares durante uma situação de tsunami.
Perspectivas futuras e preparação contínua
Especialistas reforçam a importância de manter-se informado por fontes oficiais e adotar planos de evacuação previamente estabelecidos. Investimentos em tecnologia e educação da população são essenciais para minimizar os riscos e salvar vidas em futuras ocorrências.