Brasil, 31 de julho de 2025
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Bev Priestman assume comando do Wellington Phoenix após suspensão

Treinadora é punida por espionagem, mas busca recomeço na Nova Zelândia.

Bev Priestman, a treinadora da seleção feminina de futebol do Canadá, foi oficialmente anunciada como nova comandante do Wellington Phoenix, equipe sediada na Nova Zelândia. Sua contratação ocorre em meio a uma fase conturbada, após ser suspensa por um ano devido a uma polêmica de espionagem envolvendo adversárias nas Olimpíadas de Paris 2024.

Uma nova etapa na carreira de Bev Priestman

O Wellington Phoenix confirmou que Priestman assinou um contrato de dois anos com o clube, revelando sua intenção de reinventar sua carreira. A treinadora, de 39 anos, foi campeã olímpica com a seleção canadense em 2021, mas sua trajetória recententemente foi marcada por dificuldades.

Suspensão e polêmica da espionagem

No final de julho de 2024, a FIFA anunciou a suspensão de Priestman e de dois membros de sua comissão técnica após uma investigação que confirmou que eles utilizaram um drone para espionar os treinos fechados da seleção da Nova Zelândia, prevendo o primeiro jogo das Olimpíadas. A federação canadense de futebol relatou que Priestman e sua assistente técnica, Jasmine Mander, estavam cientes e apoiaram as ações do assistente técnico Joey Lombardi, o responsável pelo drone.

Embora o Canadá tenha vencido a Nova Zelândia por 2 a 1, o time foi penalizado com a retirada de seis pontos devido ao uso de práticas enganosas. Como resultado, a seleção canadense foi eliminada nas quartas de final do torneio olímpico pela Alemanha, o que acentuou a controvérsia em torno do ocorrido.

Reflexão sobre a situação

Em sua apresentação como nova técnica do Wellington Phoenix, Priestman expressou sua frustração com os eventos que a levaram a esse momento. Ela comentou: “Para ser absolutamente honesta, foi muito difícil para minha família e eu terei que conviver com isso”. A treinadora ressaltou também que não se sentia “segura” no Canadá após os incidentes que a envolveram.

Oportunidade de renovo na Nova Zelândia

Bev Priestman vê sua transferência para o Wellington Phoenix como uma chance de recomeçar. “Eu quero aproveitar essa oportunidade para reconfigurar a minha carreira e fazer algo positivo”, disse a técnica, que promete trabalhar arduamente para levar a equipe a novos patamares.

O ambiente no Wellington Phoenix, com sua base sólida e apoio explícito da estrutura do clube, pode servir como um verdadeiro trampolim para a nova fase na carreira de Priestman, afastando-a dos focos de controvérsia que a cercaram recentemente.

Expectativas para o futuro

Com a temporada se aproximando, a expectativa é alta para ver como Priestman irá adaptar sua filosofia de jogo e imprimir seu estilo ao Wellington Phoenix. A traduzir sua experiência internacional e medalhas no comando do time, muitos torcedores e analistas acreditam que ela pode levar a equipe a um novo nível no futebol feminino da Oceania.

Além disso, a história de Bev Priestman serve como um lembrete poderoso de que, mesmo diante de adversidades severas, é possível encontrar novas oportunidades e reconstituir a carreira. A trajetória dela poderá inspirar não apenas atletas, mas também outros profissionais ao longo e largo do mundo dos esportes.

Enquanto o Wellington Phoenix se prepara para abraçar essa etapa, todos os olhos estarão voltados para as primeiras ações de Priestman no comando do time. O cenário do futebol na Nova Zelândia pode estar prestes a passar por uma transformação significativa.

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