Brasil, 31 de julho de 2025
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Austrália planeja limitar acesso ao YouTube para menores de 16 anos

Governos e plataformas buscam proteger crianças dos algoritmos predatórios, com a Austrália propondo restrições ao acesso ao YouTube

A Austrália anunciou planos de proibir o acesso ao YouTube para menores de 16 anos, na tentativa de proteger crianças de algoritmos predatórios e conteúdos inadequados, de acordo com o Ministério das Comunicações do país. A medida visa garantir que as crianças tenham maior controle sobre sua identidade digital, antes que as plataformas assumam esse papel.

Ponderações sobre o impacto das redes sociais nas crianças

“Há lugar para as redes sociais, mas não há lugar para os algoritmos predatórios direcionados às crianças”, declarou a ministra das Comunicações, Anika Wells, em um comunicado oficial. Ela acrescentou que o objetivo é que as crianças “saibam quem elas são, antes que as plataformas assumam quem elas são”.

Reação das plataformas digitais

Um porta-voz do YouTube considerou o anúncio da política australiana uma mudança impactante, embora a plataforma mantenha sua postura de que o YouTube seja uma plataforma para compartilhar vídeos com uma biblioteca de conteúdo gratuito e de alta qualidade, cada vez mais utilizado em telas de televisão. Em comunicado, a empresa reforçou: “Nossa posição continua clara: o YouTube é uma plataforma para compartilhar vídeos com uma biblioteca de conteúdo gratuito e de alta qualidade, cada vez mais utilizada em telas de televisão”.

Contexto e próximas etapas

Segundo fontes do governo australiano, a proposta visa fortalecer a proteção infantil diante da crescente influência das redes sociais e dos algoritmos que podem impactar o desenvolvimento psicológico. Ainda não há previsão de implementação final, mas o projeto tem gerado debates sobre a regulamentação de plataformas digitais voltadas ao público infantil.

Repercussões globais

A iniciativa da Austrália faz parte de uma discussão mais ampla sobre a responsabilidade das plataformas digitais na proteção de menores, ampliada por outros países que também avaliam medidas mais restritivas quanto ao acesso de crianças e adolescentes às redes sociais. O tema continua emergindo no cenário internacional, destacando a necessidade de ações regulatórias e educativas.

Fonte: O Globo

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