Brasil, 30 de julho de 2025
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Alckmin negocia com big techs e EUA para evitar tarifão

Vice-presidente se reuniu com gigantes da tecnologia americana para discutir regulação e possíveis tarifas sobre produtos brasileiros nos EUA

O vice-presidente, Geraldo Alckmin, participou ontem de uma reunião com representantes de grandes empresas de tecnologia dos Estados Unidos, incluindo Google, Amazon e Apple, em meio às negociações do governo brasileiro para evitar o aumento de tarifas prometido pelo presidente americano, Donald Trump, sobre produtos brasileiros enviados aos EUA.

Regulação das big techs e possíveis tarifas

Atualmente, o Brasil discute um conjunto de regras para regulamentar as big techs, incluindo um projeto de lei que exige que essas empresas tenham sede no país e questões relacionadas à concorrência. Segundo interlocutores do governo, essas propostas podem ser utilizadas na negociação com os EUA, especialmente em questões tarifárias.

Impacto na arrecadação e na popularidade

Em meio ao aumento de tarifas, há a possibilidade de uma taxação específica para as big techs, mas há receios de que isso possa encarecer serviços populares no Brasil e prejudicar a popularidade do presidente Lula, além de elevar custos para consumidores.

Especialistas opinam sobre a complexidade

Segundo especialistas como Luca Belli, da Fundação Getulio Vargas, a discussão envolve interesses bilionários, com pautas estratégicas como a criação de data centers e a exploração de minerais raros. Belli afirma que “data centers, minerais raros e tributação das big techs” são temas prioritários no momento.

Oportunidades e desafios para o Brasil

André Gildin, fundador da RKKG Consultoria, aponta que o Brasil tem potencial para atrair investimentos em data centers e participar do desenvolvimento de algoritmos, o que pode gerar empregos e crescimento econômico. Segundo ele, uma estratégia poderia ser propor aos EUA que a tarifaço exclua produtos como suco de laranja, café e Embraer.

Negociações e interesses estratégicos

De acordo com Thiago de Aragão, especialista em assuntos internacionais, o Brasil pode usar a barganha com os EUA para colocar a tributação adicional sobre as big techs na pauta da negociação. Uma possibilidade é oferecer incentivos fiscais na área de data centers, tornando o ambiente mais atrativo para investimentos estrangeiros.

O governo também tenta equilibrar a regulação, evitando medidas que aumentem o custo dos serviços tecnológicos, ao mesmo tempo em que busca fortalecer a arrecadação e controlar conteúdo digital, como fake news.

Para saber mais detalhes sobre os desdobramentos dessa negociação, acesse a matéria completa.

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