Brasil, 31 de julho de 2025
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21 filmes inapropriados banidos pelo mundo por motivos bons, ruins ou bobos

Muitas produções cinematográficas foram proibidas ao redor do mundo, algumas por razões controversas, outras por motivos absurdos.

Desde filmes clássicos até lançamentos recentes, diversas obras foram banidas globalmente por diferentes motivos, muitas vezes considerados injustos ou exagerados.

Snow White (2025) – Banida pelo motivo equivocado

A estreia de Snow White, de 2025, foi proibida no Líbano devido à participação de Gal Gadot, atriz israelo-brasileira, que serviu na Força de Defesa de Israel. O país mantém uma lista de boicote a Israel, o que levou à proibição mesmo que o filme não abordasse questões políticas diretamente. Rumores também indicaram que a película teria sido vetada no Kuwait, mas a informação foi desmentida oficialmente. Segundo fontes, o veto foi motivado mais por questões diplomáticas do que pelo conteúdo do filme.

Queer (2024) – Restrição por conteúdo provocativo

O filme dirigido por Luca Guadagnino, estrelado por Daniel Craig e Drew Starkey, foi banido na Turquia por seu conteúdo considerado provocador, principalmente por mostrar nudez masculina parcial e abordar questões LGBTQ+. O diretor questionou a justificativa do governo, afirmando que o filme foi vetado por criar “desordem social”, criticando a censura baseada em julgamentos superficiais e preconceituosos.

Monty Python’s Life of Brian (1979) – Censurado por blasfêmia

Este clássico dos anos 70 enfrentou censura em vários países, incluindo Irlanda — que o proibiu entre 1979 e 1987 — e Noruega, que só autorizou sua exibição em 1980. A obra satiriza temas religiosos, levando a diversas tentativas de banimento. Na Suécia, foi usado até como slogan promocional: “o filme tão engraçado que foi banido na Noruega.”

Spider-Man: Across the Spider-Verse (2023) – Banido por símbolos LGBTQ+

Apesar de ser uma animação, o filme sofreu censura em países como Emirados Árabes, Egito e Líbano, por exibir uma curta cena com uma bandeira trans e uma mensagem de proteção às crianças trans. As restrições ocorrem devido a rígidas leis culturais relacionadas a representações LGBTQ+.

Barbie (2023) – Controvérsia territorial na Ásia

A produção foi proibida no Vietnã por mostrar uma referência à “linha das nove traças”, um símbolo controverso da China usado na disputa pelo Mar do Sul da China. Outros filmes, como “Abominable”, também enfrentaram proibições por tratar de questões similares nesta região.

The Texas Chain Saw Massacre (1974) – Violência fora de padrão na Europa

Este clássico do horror foi banido em diversos países europeus, incluindo Finlândia (de 1974 a 1996), por seu elevado nível de violência gráfica. Na Inglaterra, o filme chegou a rodar um ano completo nos cinemas de Londres antes de ser proibido por 25 anos, com o termo “serra elétrica” até proibido em títulos de filmes britânicos na época.

Lightyear (2022) – Censura por inclusão LGBTQ+

O filme da Pixar foi banido na Arábia Saudita, Egito, Indonésia e outros países muçulmanos, devido a uma rápida cena de beijo entre personagens do mesmo sexo. A Disney inicialmente cortou a cena, mas a reincluiu após protestos de funcionários, sendo que versões diferentes foram editadas em alguns países, como a Rússia.

Eternals (2021) – Filme proibido por representar um herói gay

O aguardado filme da Marvel foi barrado na Arábia Saudita, Catar, Kuwait, Bahrain e Omã, por mostrar o personagem Phastos, casado com um homem, compartilhando um beijo — uma representação considerado inaceitável por esses países por motivos religiosos.

Fifty Shades of Grey (2015) – Banido por conteúdo sexual explícito

O filme foi proibido em países como Quênia, Papua Nova Guiné, Zimbábue e Emirados Árabes devido às cenas de sexo explícito. Os Estados Unidos e outros mercados enfrentaram dificuldades, com cortes e versões reduzidas para alguns públicos.

The Human Centipede 2 (2011) – Banido por violência extrema

Na Austrália, o filme recebeu classificação “proibida” (RC) por exibir cenas de crueldade e violência extremas. Como consequência, não pôde ser vendido ou exibido legalmente no país, levando à necessidade de reedições para obter uma classificação adequada.

Onward (2020) – Censura por inclusão LGBTQ+

O filme foi banido em vários países do Oriente Médio, por retratar um personagem abertamente gay. Na Rússia, cenas e diálogos foram editados para evitar questionamentos relativos à orientação sexual, censurando partes do roteiro.

O Fantasma da Ópera (1925) – Banido por horror

O clássico de terror foi proibido na Grã-Bretanha por quase um século, considerado “muito assustador” para o público geral na época. O filme permaneceu oculto em certos círculos por anos, sendo uma das primeiras obras a sofrer censura por seu conteúdo macabro.

Natural Born Killers (1994) – Suspeita de incentivar violência

O filme foi banido na Irlanda por seu conteúdo violento e por supostamente inspirar comportamentos criminosos. Na Inglaterra, sua exibição foi atrasada, e o próprio diretor, Oliver Stone, afirmou que é uma sátira à glamorização da violência na mídia.

Doctor Strange in the Multiverse of Madness (2022) – Banido por representações LGBTQ+

O filme foi proibido na Arábia Saudita, Catar, Kuwait, Jordânia e Egito devido à presença de um personagem lésbico. Algumas versões tiveram cenas cortadas ou editadas, como a troca de “namorada” por “parceira” em países mais conservadores.

Marx Brothers – Banidos por motivos antissemitas

Toda a filmografia dos irmãos Marx foi banida na Alemanha durante a era nazista, por serem judeus e apresentarem sátiras que irritavam o regime. Mesmo décadas depois, alguns títulos só foram autorizados a exibição após longos períodos de censura.

O Caso de “Ducky Soup” e “Monkey Business” na Irlanda e na Itália

Nos anos 30, suas comédias enfrentaram censura: “Ducky Soup” foi proibida na Itália por zombar de ditadores, enquanto na Irlanda “Monkey Business” foi vetada por quase 70 anos, por serem considerados incitantes ao caos.

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