Sean “Diddy” Combs, o icônico rapper e produtor musical, se vê novamente em meio a controvérsias. Recentemente, ele apresentou um novo pedido de liberdade provisória à Justiça dos Estados Unidos, oferecendo uma fiança de impressionantes US$ 50 milhões — aproximadamente R$ 278 milhões — e prometendo entregar seu passaporte. Este pedido acontece em meio a um caso de agressão envolvendo uma ex-namorada, no qual a defesa alega que Diddy foi “provocado” a agir violentamente.
A nova solicitação de fiança
De acordo com um relatório exclusivo da revista People, o novo documento apresentado pela defesa alega a existência de “circunstâncias excepcionais” que justificariam a liberação do rapper, mesmo com a legislação requerendo a prisão até a sentença. Os advogados de Diddy argumentam que os relacionamentos dele com a ex-namorada, Casandra “Cassie” Ventura, e outra mulher identificada apenas como “Jane”, eram consensuais, citando práticas do estilo “swing”.
Diddy foi condenado por violações da Lei Mann, que dispõe sobre o transporte de pessoas para prostituição, o que resulta em detenção obrigatória do réu até que a sentença seja proferida. O juiz que analisou o pedido anterior de fiança, Arun Subramanian, negou a liberação citando o cadastro de violência doméstica do rapper e o risco à segurança pública.
Agressão confirmada, mas justificada como provocação
No recente pedido de liberdade, a defesa reconhece que Diddy agrediu Jane no mês de junho, mas firmemente sustenta que o músico foi provocado. Os advogados tentam enfraquecer o impacto do incidente, alegando que Diddy reagiu a uma situação decorrente de uma provocação iniciada pela ex-namorada.
A proposta de liberdade temporária inclui a utilização da mansão do rapper em Miami como garantia. Caso obtenha a liberação, Diddy se compromete a permanecer apenas nos distritos sul da Flórida e de Nova York, com deslocamentos restritos exclusivamente para reuniões com seus advogados.
Acusações e defesas
O complexo caso abrange várias acusações contra o artista. Em um desfecho anterior, Diddy foi inocentado da acusação de conspiração para extorsão, que poderia resultar em sentença de prisão perpétua. Ele também foi absolvido de tráfico sexual utilizando força, fraude ou coerção em relação a Casie e Jane.
No entanto, o rapper foi considerado culpado em duas acusações de transporte com fins de prostituição, sendo uma relacionada a Cassie e outra a Jane. Cada uma destas acusações pode acarretar uma pena de até 10 anos de prisão, somando um total potencial de até 20 anos, caso a pena máxima seja aplicada.
A defesa, por sua vez, argumenta que a situação de Diddy é singular, alegando que jamais houve um caso similar de aplicação da lei contra alguém com o seu perfil. Por isso, eles pleiteiam que o tribunal reavalie a necessidade da prisão preventiva antes que a sentença final seja decidida.
Atualmente, Diddy permanece detido enquanto aguarda a decisão sobre seu pedido de liberdade provisória. O rapper, que possui uma longa e notória carreira artística, agora se vê lutando contra um desafio judicial que poderá impactar não apenas sua liberdade, mas também sua imagem pública e legado na indústria musical.
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