Brasil, 30 de julho de 2025
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Motta critica medidas unilaterais em resposta às tarifas de Trump

Presidente da Câmara, Hugo Motta, condena ações protecionistas dos EUA e reforça compromisso do Brasil com o diálogo internacional

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou nesta terça-feira (29) que o Brasil é contra “medidas comerciais unilaterais para fins protecionistas e para ingerência em assuntos internos de outros países”. A declaração ocorre às vésperas da implementação de tarifas propostas pelo governo dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, anunciadas há cerca de um mês pelo presidente Donald Trump.

Resposta brasileira às tarifas de Trump

Desde o início de julho, Trump enviou uma carta ao presidente Lula comunicando a aplicação de uma tarifa de 50% sobre mercadorias brasileiras. Segundo o governo americano, a medida estaria relacionada a investigações envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro, réu no Supremo Tribunal Federal no processo da trama golpista. A expectativa é que as tarifas entrem em vigor nesta sexta-feira, conforme anúncio de Trump.

Medidas de reciprocidade e diálogo

Hugo Motta destacou que o Brasil dispõe de ferramentas para responder às práticas comerciais discriminatórias. “Aprovamos a Lei de Reciprocidade Econômica, que possibilita ao país reagir de forma serena, mas firme, às ações protecionistas e às ingerências externas”, afirmou durante a abertura de uma reunião de presidentes de Parlamento em Genebra, na Suíça.

O parlamentar disse ainda que, diante de tensões internacionais, “a razão e o entendimento devem prevalecer sobre a força e o confronto”. Ele mencionou o projeto que regula a Inteligência Artificial e o marco regulatório do hidrogênio verde, iniciativas que buscam promover a cooperação e o diálogo no cenário global.

Compromisso do Brasil com o desenvolvimento sustentável

Motta reforçou a importância da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 30), que será realizada em Belém, no Pará, em novembro. “A COP30 será uma oportunidade para mostrar ao mundo o papel central do Parlamento brasileiro na agenda do desenvolvimento sustentável e na preservação do clima”, afirmou.

Segundo ele, o Brasil deseja atuar de forma responsável e colaborativa na agenda internacional, contribuindo para o equilíbrio entre o crescimento econômico e a proteção ambiental.

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