Brasil, 30 de julho de 2025
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Jamie Lee Curtis critica cirurgias plásticas e diz que ‘uma geração foi dizimada’

Atriz de 66 anos denuncia o impacto da indústria cosmética e o uso de filtros de IA na aparência das mulheres

Em entrevista ao Guardian, Jamie Lee Curtis opinou duramente sobre os efeitos da cirurgia plástica, alegando que ela “apagou” uma geração de mulheres naturais.

Experiência pessoal e posicionamento contra a cirurgia plástica

Curtis, de 66 anos, revelou que fez uma cirurgia aos 25 anos após um toque de um diretor de fotografia, que chamou seus olhos de “olheiras”. Ela afirmou que se arrependeu imediatamente e desenvolveu dependência de analgésicos, superando o problema com o tempo. “Tenho sido muito vocal sobre o genocídio de uma geração de mulheres pela indústria cosmética”, afirmou durante entrevista, usando uma grande boca de látex vermelha como declaração contra a prática.

O impacto da indústria e a influência da IA

A atriz destacou como a busca pela aparência perfeita, alimentada por filtros digitais e procedimentos invasivos, têm contribuído para uma disformia generalizada. “A palavra ‘genocídio’ é forte, mas é o que vejo acontecendo com a aparência natural das mulheres”, alertou. Segundo ela, a manipulação estética é facilitada pela inteligência artificial, que favorece padrões irreais de beleza e altera a percepção do que é melhor ou desejável.

Atitude e diferenças de percepção sobre beleza

Curtis afirmou que não se preocupa em desconfortar jovens colegas de trabalho com seu posicionamento. “Não quero dar opinião a ninguém. A questão é que uma vez que começamos, não paramos mais”, comentou. Sobre sua aparência, ela rejeita a ideia de ser uma mulher “rarificada” por atributos físicos convencionais, ressaltando a importância de aceitar a genética. “Você não vai me ver de regata, por exemplo”, brincou, reforçando sua autenticidade.

Impacto social e o futuro da beleza

A atriz criticou duramente o uso excessivo de procedimentos e filtros, afirmando que isso resulta em uma disfiguração geracional. “O que estamos fazendo às próximas gerações é uma eliminação do natural”, concluiu. A entrevista completa está disponível no site do Guardian.

Especialistas e ativistas de saúde mental reforçam a preocupação de Curtis, destoando de uma cultura que valoriza a perfeição artificial acima da autenticidade. O debate promete continuar à medida que o impacto da tecnologia e das pressões sociais se intensificam na formação da autoimagem.

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