Brasil, 29 de julho de 2025
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Investigação de maus-tratos a criança em creche no Rio de Janeiro

A Polícia Civil investiga denúncias de agressão contra menor na Muzema, Rio, após relato de mãe sobre marcas nos lábios e rosto da filha.

No coração da Zona Oeste do Rio de Janeiro, um caso alarmante de maus-tratos vem mobilizando a Polícia Civil. Uma mãe registrou uma denúncia contra uma creche na Muzema, após sua filha autista não verbal retornar para casa com marcas roxas nos lábios, testa, rosto e orelhas. O incidente ocorreu na última segunda-feira (28) e gerou a abertura de um inquérito na 16ª Delegacia de Polícia, localizada na Barra da Tijuca.

Detalhes do ocorrido

Segundo informações divulgadas pela mãe, a criança apresentava sinais claros de violência, o que a levou a questionar uma funcionária da creche. Em um áudio enviado para a mãe, a funcionária admitiu ter agredido a criança, alegando que puxou a orelha dela enquanto tentava controlar a situação em que a menina se encontrava. “Me desculpa, a orelha fui eu. Ela estava em um lugar que não podia. Aí eu puxei pela orelha, fui pela orelha dela. Me desculpa”, teria dito a funcionária.

Ainda de acordo com a funcionária, a criança poderia ter se ferido sozinha ao cair. “Nesses atos da cabeça, eu lembrei de uma coisa: ela caiu sozinha. Só que eu tô achando que pode ter feito alguma coisa a mais. Mas me desculpe pela orelha, desculpa mesmo”, teria afirmado a mulher.

Ação da Polícia Civil

A Polícia Civil, ao ser informada sobre a ocorrência, imediatamente mobilizou uma equipe para investigar os fatos reportados. A criança passou por um exame de corpo de delito, que irá verificar a extensão das lesões apresentadas e contribuir para a elucidação do caso. A polícia enfatiza que todos os passos estão sendo seguidos para garantir que a verdade prevaleça e que a criança receba o cuidado e a proteção necessários.

Impacto na comunidade

Esse incidente gera uma onda de preocupação na comunidade local, principalmente entre os pais que, na busca por uma educação adequada e segura para seus filhos, precisam enfrentar esses tipos de situações. “É angustiante pensar que uma criança pode passar por isso em um lugar onde deveria ser protegida”, relatou uma mãe que preferiu não se identificar. Ela ressalta a importância de que as escolas adotem medidas rigorosas e transparentes na gestão e no cuidado das crianças.

O que diz a legislação

No Brasil, a legislação é bastante clara em relação à proteção de crianças e adolescentes. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) estabelece diretrizes para garantir a segurança e o bem-estar dos menores, e casos de maus-tratos devem ser denunciados e apurados. Organizações de defesa dos direitos da criança reforçam que é essencial que a sociedade esteja atenta e que exista uma rede de apoio para acolher e proteger as vítimas.

A importância da denúncia

Este caso ressalta a relevância das denúncias de maus-tratos, uma vez que muitas crianças sofrem em silêncio. É fundamental que os responsáveis estejam atentos a qualquer sinal de violência e que saibam a quem recorrer em situações de emergência. A ajuda de profissionais especializados pode fazer toda a diferença na recuperação e proteção das crianças. Além disso, campanhas de conscientização são vitais para educar a população sobre como agir em casos de suspeita de abuso.

Encaminhamentos futuros

A investigação está em andamento, e a expectativa da comunidade é que a verdade sobre o ocorrido seja esclarecida. As autoridades competentes têm a responsabilidade de não apenas apurar os fatos, mas também garantir que os direitos da criança sejam preservados e que o ambiente escolar seja seguro e acolhedor para todos os alunos.

Este caso é um lembrete doloroso da necessidade de vigilância e ação rápida ao lidar com questões de segurança infantil. A sociedade deve se unir para que episódios como esse não se repitam, promovendo um ambiente mais seguro e respeitoso para todos.

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