Brasil, 30 de julho de 2025
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EUA avaliam isenções tarifárias para produtos como café e cacau

Secretário do Comércio dos EUA sugeriu tarifa zero para produtos importados, incluindo café, durante negociação com China e chamada com União Europeia

O secretário do Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, afirmou que produtos como café, cacau e recursos naturais poderiam entrar no país sem tarifas, reforçando uma possível revisão nas políticas comerciais. A declaração foi feita durante negociações entre EUA e China, realizadas em Estocolmo, onde o foco principal era a redução das tarifas impostas anteriormente, que chegaram a 125% em ambos os lados.

Discussões sobre tarifas e importações

No segundo dia de negociações, Lutnick destacou que produtos não produzidos internamente pelos EUA poderiam ser isentos de tarifas de importação. “Os Estados Unidos não produzem esses produtos. Então, poderiam entrar com tarifa zero”, explicou o secretário ao comentar a intenção de facilitar a entrada de determinados itens no mercado norte-americano.

Negociações entre EUA e China

Segundo o negociador chinês Li Chenggang, China e EUA concordaram em estender a trégua tarifária, embora detalhes sobre a duração ainda não tenham sido revelados. “As conversas foram francas e aprofundadas, e ambos os lados continuarão mantendo uma comunicação próxima”, afirmou Li.

Enquanto isso, a discussão sobre o acordos comerciais entre EUA e União Europeia também foi abordada por Lutnick. Ele afirmou que há questões ainda em aberto e que “muita negociação pela frente” continua a existir, especialmente em temas relacionados a aço, alumínio e serviços digitais.

Avanços e desafios nas negociações comerciais

O fim de semana trouxe um avanço importante, com a assinatura de um acordo parcial entre Donald Trump e Ursula von der Leyen. O pacto prevê tarifas de 15% sobre a maioria das exportações europeias e o compromisso de comprar US$ 750 bilhões em produtos energéticos americanos, além de investimentos de US$ 600 bilhões nos EUA. A tarifa média sobre produtos americanos deve cair para menos de 1%, conforme o entendimento.

Apesar dessas aproximações, analistas e líderes europeus manifestaram preocupações quanto à estabilidade futura das relações comerciais e à implementação do acordo, destacando a complexidade das negociações em curso.

Para mais detalhes, conheça a matéria completa no Fonte.

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