Na manhã desta terça-feira (23), a Casa Branca emitiu uma forte reação às declarações feitas pelos(as) co-hosts do programa The View, que sugeriram que Donald Trump tem ciúmes de Barack Obama. A resposta veio após o episódio de 23 de julho, que gerou ampla repercussão por criticar duramente o ex-presidente e por acusações de conotação política intensa.
Reação oficial à cobrança de Trump contra Obama
Segundo um comunicado enviado por Taylor Rogers, porta-voz da Casa Branca, as declarações do programa representam uma tentativa de desviar a atenção de temas mais relevantes. Rogers declarou que “Joy Behar é uma fracassada irrelevante, sofrendo de um sério caso de síndrome de Trump Derangement Syndrome”, ressaltando a queda de audiência do programa recentemente.
A resposta afirma ainda que o programa “atingiu os seus índices mais baixos em quatro anos” e que a co-apresentadora Joy Behar deveria refletir sobre sua própria inveja de Donald Trump, considerado por ela “o presidente de maior popularidade da história”.
Debates e acusações sobre Trump, Obama e os conflitos atuais
Acusações de Trump e a resposta oficial
No episódio, Whoopi Goldberg destacou que “um presidente em exercício acusou um ex-presidente de traição”, uma alegação que ela considerou de extrema gravidade. Goldberg questionou o entendimento de imunidade presidencial, uma questão jurídica delicada defendida pelo Supremo Tribunal sob a gestão de Trump.
Joy Behar, por sua vez, comparou a suposta inveja de Trump por Obama ao episódio de tentativa de golpe, apontando que “não foi Obama quem tentou derrubar o governo em 6 de janeiro”.
Polemica com críticas pessoais
Durante o debate, Behar afirmou que “Trump é tão ciumento de Obama porque ele é tudo o que Trump nunca será, incluindo ser inteligente, bonito e casado feliz”. Ela sugeriu que Obama deveria processar Trump por difamação, provocando reações intensas na mídia.
Contexto e repercussões internacionais
O episódio ocorre em um momento de alta tensão política nos Estados Unidos, com Trump acusando Obama de tentar liderar um golpe com Hillary Clinton, com base em relatório da diretora de inteligência Tulsi Gabbard, que questionou a influência russa na eleição de 2016. A reação oficial da Casa Branca busca minimizar a discussão, vinculando-a a crises internas no programa de televisão.
Em resposta às críticas, o porta-voz da Casa Branca insistiu que a audiência do The View está em declínio, sugerindo que a popularidade de Trump e o rótulo de “perseguido” são estratégias de distração do programa para melhorar seus índices de audiência.
Perspectivas futuras
Analistas políticos avaliam que o embate entre o governo e o programa de TV pode agravar ainda mais o clima de polarização nos Estados Unidos, enquanto o canal tenta manter sua relevância nas manhãs de televisão. Investigações sobre as denúncias de interferência russa continuam sendo tema de discussão na política americana, independentemente das provocações mediáticas.
