Pelo menos 22 pessoas morreram e outras 85 ficaram feridas após ataques russos na Ucrânia durante a madrugada, intensificando a crise no país. Em resposta, o presidente Volodymyr Zelensky pediu sanções “muito severas e realmente dolorosas” contra Moscou.
Incidentes e regiões atingidas pelos ataques russos
Os ataques iniciaram por volta da meia-noite, com bombas russas atingindo várias cidades e vilas, incluindo Kamyanske, no leste, onde um hospital foi atingido, resultando na morte de uma mulher grávida de 23 anos. Segundo Zelensky, 73 localidades foram atacadas, sendo que muitas delas estavam sob ocupação russa na região de Zaporizhzhia.
Acusações de crimes de guerra
O chefe da Administração Militar Regional de Zaporizhzhia, Ivan Federov, denunciou que 16 pessoas foram mortas na ofensiva, classificando o ataque como um “crime de guerra flagrante”. “Os russos não poderiam não saber que estavam mirando civis nesse alvo. Muita gente morreu, e outras 43 ficaram feridas, algumas com ferimentos graves”, afirmou Federov.
Continuação dos ataques e resposta internacional
Na manhã de terça-feira, novos ataques continuaram, incluindo uma ofensiva com drone que feriu dois trabalhadores de uma concessionária de serviços públicos na cidade de Kostiantynivka. O prefeito Serhiy Horbunov chamou essas ações de uma “cínica agressão” contra infraestrutura civil.
Reação de Zelensky e o contexto internacional
O presidente Zelensky destacou que os ataques acontecem após um posicionamento claro dos Estados Unidos, apoiado pela comunidade internacional, de que a Rússia deve cessar a guerra e avançar para a diplomacia. “Isso foi feito depois de uma posição totalmente clara dos Estados Unidos – uma posição apoiada pelo mundo – de que a Rússia deve acabar com essa guerra e buscar a diplomacia”, disse Zelensky às redes sociais.
Perspectivas futuras
As ações de Moscou aumentam a pressão sobre a comunidade internacional, que exige medidas mais duras contra a Rússia. A tensão aumenta à medida que Kiev reforça seu pedido por sanções econômicas severas para conter os ataques e pressionar Moscou a buscar uma solução diplomática.
