Brasil, 30 de julho de 2025
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Arbitragem da CBF se defende após polêmica em jogo do Vasco

Rodrigo Cintra elogia decisões arbitrais, apesar de tumulto envolvendo jogador Léo Jardim durante jogo do Brasileirão.

Rodrigo Cintra, presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, saiu em defesa do árbitro Flavio Rodrigues de Souza, que foi alvo de críticas após expulsar o goleiro Léo Jardim, do Vasco da Gama, durante o empate contra o Internacional, na última rodada do Campeonato Brasileiro. A decisão gerou debate dentro e fora dos campos sobre o papel do árbitro e o atendimento médico em situações de lesão.

O que aconteceu na partida

No último domingo (27), durante o jogo entre Internacional e Vasco da Gama, Flavio Rodrigues de Souza aplicou o segundo cartão amarelo e expulsou Léo Jardim aos 38 minutos do segundo tempo. A situação gerou polêmica, especialmente após o clube carioca divulgar laudos médicos que atestaram uma lesão no goleiro, caracterizada por um trauma na bacia. O laudo contradizia a alegação inicial de que Jardim estava simulando uma lesão para atrasar o andamento do jogo, prática conhecida como ‘cera’.

Após a partida, Rodrigo Cintra argumentou que a arbitragem daquela rodada foi, em geral, eficaz. Em uma coletiva de imprensa, Cintra disse: “O árbitro estava agindo com a correção e tentando, em todo momento, oferecer suporte para que o jogador fosse atendido. Infelizmente, ele não quis atendimento e isso trouxe complicações para a partida.”

Decisão do árbitro e defesa da arbitragem

Durante sua declaração, Cintra enfatizou que o árbitro seguiu todos os protocolos estabelecidos e só tomou a decisão de expulsar o goleiro após várias tentativas frustradas de atendê-lo. Para ele, a atitude do jogador foi que causou o impasse: “O que aconteceu foi um excesso, não do árbitro, mas de todas as tentativas que ele fez para garantir o atendimento ao jogador.”

Cintra esclareceu que a responsabilidade de atender o jogador coube ao médico presente, que era o profissional capacitado para avaliar a condição de Léo Jardim. Ele disse: “Não tenho como analisar o laudo dos médicos, eu não sou médico, e o árbitro também não. O médico estava ao lado do jogador e poderia lhe prestar atendimento.”

Laudo médico e repercussões

Após o incidente, o Vasco da Gama divulgou um laudo médico que identificou lesões contusionais no goleiro, o que ajudou a fortalecer a argumentação do clube sobre a dúvida de sua expulsão. O clube declarou: “O goleiro Léo Jardim foi submetido a exame de ressonância magnética, que identificou alterações contusionais recentes… O atleta encontra-se em tratamento intensivo.”

A divulgação do laudo foi autorizada pelo jogador e pelo médico responsável pelo exame, indicando que a equipe tinha um certo respaldo legal ao contestar a decisão do árbitro.

Considerações finais sobre a arbitragem no futebol

Esse episódio ressalta a constante tensão entre a arbitragem e o atendimento médico em partidas de futebol. É vital que árbitros, jogadores e equipes médicas trabalhem juntos para garantir a segurança dos atletas sem prejudicar o andamento do jogo. O papel do árbitro é complexo e exige não apenas um entendimento profundo das regras, mas também habilidades interpessoais para lidar com os atletas e as situações que surgem em campo.

Por fim, a recente defesa de Rodrigo Cintra reitera a necessidade de um diálogo aberto sobre o papel da arbitragem e o comportamento dentro do campo. As polêmicas são parte dos esportes, mas o foco deve sempre ser a proteção e o bem-estar dos jogadores.

Laudo - Léo Jardim
Divulgação/Vasco Laudo – Léo Jardim
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