O ex-presidente Donald Trump apresentou uma narrativa diferente das versões oficiais do governo federal acerca da razão de sua suposta separação de Jeffrey Epstein nos anos 1990. Enquanto a Casa Branca insiste que Trump expulsou Epstein de seu clube por comportamento inadequado, Trump alegou que o afastamento ocorreu por motivos pessoais relacionados às contratações de Epstein.
Versões conflitantes sobre a relação com Epstein
Segundo a Casa Branca, a separação aconteceu porque Trump considerava Epstein um “creep”. White House spokesperson Karoline Leavitt reforçou essa versão, dizendo que “Donald Trump expulsou Epstein do Mar-a-Lago por ser um ‘creep’”.
Por outro lado, Trump explicou na segunda-feira que a sua saída de Epstein foi motivada por questões diferentes. Ele afirmou que nunca visitou a ilha de Epstein e que foi ele quem o expulsou após Epstein contratar alguns de seus empregados. “Eu nunca tive o privilégio de ir à ilha dele”, declarou, usando uma expressão peculiar. “Eu disse, ‘Não faça isso de novo’, e ele fez, então eu o expulsei. Persona non grata. E acabou ali.” (Fonte: X/Twitter)
Histórico de contatos e acusações
Embora Trump diga que sua relação com Epstein tinha fins limitados, registros apontam que Virginia Giuffre, uma das principais vítimas de Epstein, conheceu Ghislaine Maxwell enquanto trabalhava no Mar-a-Lago em 2000. Maxwell posteriormente ofereceu a Giuffre um emprego como massagista de Epstein, o que resultou em anos de tráfico sexual e abusos. Giuffre morreu por suicídio em abril de 2023. (Fonte: HuffPost)
Esclarecimentos finais e tentativa de desviar da questão
Na mesma entrevista, Trump tentou minimizar sua relação com Epstein, incentivando a imprensa a investigar outros nomes presentes nos arquivos de Epstein. Ele afirmou nunca ter visitado a ilha de Epstein, apesar de admitir que foi convidado para diversos eventos em Palm Beach. “Eu rejeitei, mas muita gente foi convidada para sua ilha. Em um momento memorável, recusei”, disse.
Este episódio mostra o contraste entre a narrativa oficial do governo e a versão do ex-presidente, além de reforçar as controvérsias envolvendo a relação de figuras públicas com Epstein.
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