Em um episódio de sua nova série, “Solo Traveling With Tracee Ellis Ross”, a atriz e vencedora do Emmy discute a dualidade de sua experiência como mulher solteira e sem filhos. Aos 52 anos, Tracee revela como essa condição lhe oferece liberdade, autoconhecimento e momentos de gratidão, ao mesmo tempo em que enfrenta sentimentos de solidão e luto.
Reflexões sobre liberdade e autoconhecimento
Durante sua entrevista, Tracee destacou a importância de se viver de acordo com seus próprios termos. “O que mais valorizo é ser habitante do meu próprio corpo e viver em minha própria pele”, disse ela. Para a atriz, viajar sozinha representa uma oportunidade de experimentar a vida plena, sem depender de expectativas externas ou de alguém para validar sua existência.
Ela também comentou sobre a visão que Oprah compartilhou a seu respeito, de que ela é um “exemplo de solteirice”. Tracee, porém, prefere afirmar que a sua trajetória representa uma vida vivida de forma autêntica. “Sou a escolher, e posso me casar se quiser, mas escolho estar solteira, feliz, gloriosamente solteira”, afirmou.
Ser uma mulher negra, solteira e sem filhos aos 52 anos
Para Tracee, essa condição lhe trouxe experiências únicas e uma compreensão profunda de sua humanidade. “Não ter um relacionamento duradouro ou filhos me permite explorar aspectos profundos de mim mesma”, destacou. Ela também frisou que sua trajetória é marcada por uma mistura de emoções — alegria, tristeza, dor e exuberância — e que se sente disponível para todas elas.
De sonhos de casamento a viver na sua própria essência
Embora tenha sido criada para sonhar com casamento, Tracee revelou que, ao longo dos anos, percebeu que o papel de protagonista de sua própria vida é o que realmente importa. “Fui ensinada a sonhar com meu casamento, não com minha vida. Agora, vejo que viver na minha própria pele é a maior realização”, afirmou em entrevista à Harper’s Bazaar em 2021.
Ela reforçou a mensagem de que seu objetivo não é apenas ser a “poster child” da solteirice, mas ser exemplo de autonomia e autenticidade. “Quero que as pessoas vejam que cada um pode viver suas escolhas plenamente, sem depender de expectativas externas”, completou.
Impacto cultural e futuro
As reflexões de Tracee parecem ressoar com muitas mulheres que optam por uma vida independente e autêntica. Sua coragem ao compartilhar emoções complexas — como o luto e a alegria — oferece uma nova perspectiva sobre o que significa viver sem os padrões tradicionais de casamento e maternidade.
O conceito de liberdade, autoconhecimento e autoaceitação ganham destaque nesse diálogo, que incentiva outras mulheres a se descobrirem e a se aceitarem em sua totalidade.
Para quem quiser acompanhar sua visão de vida, a série “Solo Traveling With Tracee Ellis Ross” está disponível no Roku, e promete inspirar muitas outras pessoas a abraçar sua singularidade e seus próprios caminhos.
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