Brasil, 28 de julho de 2025
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Tati Machado fala sobre a perda do filho Rael no Fantástico

Tati Machado e Bruno Monteiro compartilham suas experiências emocionais após a perda do filho, em entrevista ao Fantástico.

Na última edição do Fantástico, exibida no domingo (27), a apresentadora Tati Machado e o esposo, o cineasta Bruno Monteiro, abriram seus corações para compartilhar a dor da perda do filho, Rael, que foi constatada durante o oitavo mês de gestação. A entrevista emocionou o público ao relatar momentos delicados e reflexões profundas sobre a vida e a morte.

A descoberta dolorosa da perda

Tati contou que começou a perceber que algo estava diferente quando notou a falta de movimento do bebê na barriga. Ela recorda: “Eu senti essa falta de movimento. Fomos para casa, e eu falava: ‘Meu Deus, faz o Rael mexer, porque estou nervosa com isso.'” Após uma noite angustiante, ela acordou e, com um aperto no coração, disse a Bruno que algo estava errado.

Naquela manhã, mesmo com a expectativa de ouvir os batimentos do filho, a situação se tornou ainda mais alarmante. “A gente tinha um aparelhinho para escutar os batimentos. Eram cinco da manhã, o dia ainda nem tinha amanhecido. O Bruno pegou, colocou na minha barriga, e escutamos uma batida forte. Aí eu disse: ‘Ah, Bruno, então acho que está tudo certo'”, disse Tati, esperançosa. Contudo, essa esperança logo se transformou em desespero ao passar pelo ultrassom que revelaria a tragédia.

O momento do diagnóstico

A apresentadora destacou que, apesar de sua rotina de trabalho, a angústia nunca a abandonou. “Fui para o trabalho, apresentei os programas, participei do Mais Você. Quando abri o celular, apareceu a notícia da Michele Machado e do Robson Nunes. Na mesma hora, meu mundo parou.” Após realizarem o ultrassom, a realidade se impôs com a declaração da médica que confirmou a falta de batimentos cardíacos. Tati refletiu sobre a força que precisariam encontrar para enfrentar juntos a situação.

Um aspecto que deixou a família ainda mais confusa foi a ausência de explicações claras para a morte do bebê. Apesar de realizarem autópsia e exames genéticos, nenhuma causa foi identificada. “Nada,” relatou Tati, “não há nada na medicina que explique o que aconteceu com a gente.” Essa incerteza é uma carga emocional pesada para os pais, que buscam respostas para o que jamais deveriam ter vivido.

Uma experiência que transformou

Apesar da dor imensa, o momento do parto foi descrito por Tati como algo lindo e significativo. Mesmo com a tristeza, o ato de dar à luz seu filho proporcionou momentos que eles sempre guardarão com carinho. “Foi um dia muito importante para nós. O parto do Rael foi lindo. Com toda a tristeza que existia ali, foi lindo (…). De alguma forma, encontramos força e conseguimos enxergar a beleza daquele momento, porque era o nosso filho. Amamos o nosso filho acima de qualquer coisa,” declarou.

A exposição dessa história pessoal não se limita a uma simples narrativa de dor; é também um convite à reflexão sobre os desafios enfrentados por muitas famílias que passam por experiências semelhantes. A coragem de Tati e Bruno em compartilhar a dor da perda pública serve para humanizar a discussão sobre a perda gestacional, um tema muitas vezes silenciado ou minimizado na sociedade.

O apoio como fundamental no luto

No contexto atual, é essencial que as pessoas compreendam a importância do apoio emocional e psicológico após a perda de uma criança, seja no útero ou após o nascimento. A dor da perda é intensa e afeta não apenas os pais, mas também toda a rede de apoio em torno deles. Ao compartilhar sua história, Tati e Bruno também incentivam outras pessoas a falarem sobre suas próprias experiências, promovendo um espaço de acolhimento e empatia.

Assim, a entrevista no Fantástico não só trouxe à tona a história de Tati e Bruno, mas também reforçou a necessidade de olhar com mais carinho e respeito para as experiências difíceis que muitas famílias enfrentam em silêncio. A luta para encontrar sentido em momentos de dor pode ser desafiadora, mas é importante lembrar que não estamos sozinhos e que o amor sempre prevalecerá.

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